Descrição Geral: Os Curupiras são conhecidos como os espíritos
protetores das regiões selvagens. Sombrios e brincalhões eles protegem os
recantos mais isolados e exuberantes da floresta. Extremamente
territorialistas, eles estiveram na linha de frente da resistência contra a
dominação das regiões selvagens desde o tempo dos primeiros colonizadores
europeus.
Aparência: Seus corpos são cobertos de pelos castanhos, seus dentes são
verdes e seus pés encontram-se caracteristicamente voltados para trás.
Estilo de Vida: A maioria costuma viver próximo a regiões de floresta e
matas fechadas, como camponeses, mateiros ou guardas florestais, embora com a
modernidade alguns Filhos de Jaci tenham desafiado as tradições ao reclamarem
áreas urbanas como seus domínios. Eles amam a terra costumam ser extremamente territorialistas,
embora, por necessidade, possam aceitar a ajuda de outros Encantados para
manter seus territórios seguros. Curupiras também são renomados por seu senso
de humor incomum, que pode variar do escrachadamente brincalhão ao
perigosamente sádico. Infantes são pequenos exploradores que passam o dia
desbravando os segredos de um lugar especial, talvez uma mata próxima ou o
sítio da família, eles adoram brincar de se esconder e se deleitam pregando
peças em visitantes incautos. Estouvados costumam ser militantes resolutos da
preservação do meio ambiente que podem eventualmente se aventurar fora dos
limites de seu território, embora, nunca por muito tempo. Rezingões normalmente
são criaturas solitárias que desfrutam de um exílio auto-imposto que torna
praticamente impossível movê-los além dos limites de seu território. Curupiras
cujo aspecto dominante é Dia são sábios guardiões dos locais sagrados que usam
humor e engenhosidade para ensinar lições valiosas aos visitantes. Aqueles cujo
aspecto dominante é Noite são anfitriões cínicos e cruéis que se divertem
atormentando os viajantes incautos.
Afinidade: Seu Reino de afinidade é Cena.
Heranças: “Despistar” – uma vez que o Curupira consegue fugir dos olhos
de seus perseguidores é impossível encontrar seu rastro, não há meio mundano ou
sobrenatural de se rastrear um Curupira depois que você tira os olhos de cima
dele. “Sentir Domínio” – Concentrando-se por um turno completo o Curupira é
capaz de determinar instintivamente a localização de qualquer criatura
inteligente que se encontrem tocando o chão de seu Domínio ou as plantas
naturais conectadas a ele (piso de casas e prédios são considerados chão para
curupiras de Jaci), o Curupira também é capaz de perceber qualquer ato de
depredação perpetrado contra seu domínio, entretanto, não é possível discernir
detalhes além do tamanho da criatura e noções sobre o seu deslocamento o
curupira também não saberá de quem se trata a menos que já tenha algum conhecimento
prévio sobre o ser em questão. Este poder virtualmente anula efeitos de
Chicana, Ofuscação vampírica e a maioria dos dons e efeitos envolvendo
invisibilidade, o Curupira pode até não conseguir ver o invasor, mas ele sabe
exatamente onde ele está, pelo menos enquanto ele estiver tocando o chão de seu
domínio. Curupiras jamais falham crítico em testes de Sobrevivência ou
Furtividade.
Fragilidades: “Ligado a Terra” – Um Curupira deve clamar uma área da
floresta, a margem de um rio, um bairro ou mesmo uma pequena cidade como seu
território, quanto maior a área reclamada, maior o trabalho que o Encantado
terá para tentar manter as coisas em ordem, nada maior que uma pequena cidade
ou reserva ambiental pode ser reclamado como domínio de um único Curupira. Eles
só podem recuperar Glamour dentro dos limites de seu domínio e não costumam
afastar-se de lá por muito tempo, após 24 horas fora de seu domínio um Curupira
passa a receber um ponto de Banalidade por dia, até que, eventualmente, seu
Glamour torna-se menor que sua Banalidade, e o Curupira esquece sua verdadeira
natureza. Uma única vez a cada mudança de categoria de idade (de Infante para
Estouvado e de Estouvado para Rezingões), um Curupira pode abandonar seu antigo
domínio e eleger um novo, ou mesmo ampliar seu domínio original, mediante o
gasto de um ponto permanente de força de vontade.
Citação: “Como você não se preocupou em pedir licença ao entrar na
minha floresta, não espere que eu seja educado ao chutá-lo para fora dela”.
Ponto de Vista
Caiporas: “Guerreiros que compreendem a missão que nos foi conferida
pelos espíritos. Bons vizinhos e inquilinos quase sempre aceitáveis”.
Karuanas: “Criaturas poderosas que teimam em colocar seus desejos infantis a frente do que é realmente importante”.
Mapinguaris: “Inquilinos mal-educados, barulhentos e mal-cheirosos. Às
vezes pode ser útil tê-los como vizinhos, mas, quase sempre é melhor mantê-los
longe”.
Elegbara: “Criaturas sábias que compreendem nossa missão e mostraram-se
dignos de confiança. Receba-os com cortesia e tenha a certeza que não conhecerá
melhores visitantes”.
Kithains: “Invasores, mantenha-os o mais longe que puder”.
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