quinta-feira, 31 de maio de 2012

Bem vindos bravos heróis da Nação Garou!


O Blog “Amazônia Selvagem” foi criado com o objetivo de disponibilizar e detalhar a misteriosa e exuberante região amazônica como cenário para campanhas do bom e velho World of Darkness, dando um enfoque especial sobre a cidade de Belém e a abordagem a partir do ponto de vista de Lobisomem: O Apocalipse®. Nosso objetivo é oferecer ideias e ganchos para aventuras baseados na história da região e em sua rica mitologia e biodiversidade, dando oportunidade a grupos de todo o país de explorarem os mistérios e as contradições de uma das mais ricas e visadas regiões do planeta. 

O Blog também busca divulgar os feitos das heroicas matilhas de jogadores que se aventuram neste cenário, expandindo-o e colocando-o em movimento.

A Amazônia é um dos últimos recantos de Gaia, um dos poucos lugares da Terra onde a Wyld se faz fortemente presente em sua forma primitiva, seja na quase inesgotável biodiversidade ou na paisagem constantemente transformada pela ação das forças da natureza a cada nova estação chuvosa.

Ameaçada pelo desmatamento, ocupação desordenada e a ação da Pentex, defendida selvagemente pelos rancorosos sobreviventes da Guerra da Fúria e cenário de um conflito épico entre duas forças cósmicas de poder imensurável, a Wyld e a Weaver, esta região reluta em revelar seus segredos aos forasteiros que ousam explorar seus mistérios e cobra um alto preço dos viajantes incautos. Porém, há, principalmente entre os filhos do Grande Uktena, aqueles que teimam chama-la de lar e muitos Garou acreditam que este será o cenário da batalha final contra a Wyrm e, por isso, se juntam à Seita do Conselho de Guerra para servir ao lado da Lenda Viva Golgol “Fangs-First”, na Guerra da Amazônia.

Então, se você, como nós, é um aficionado pelo velho bom e velho Mundo das Trevas e se recusa a abandonar toda complexidade, profundidade e abordagem épica que o mundo tribal primitivo e fortemente simbólico que Lobisomem: O Apocalipse tem a nos oferecer, seja bem vindo, esqueça tudo que você ouviu por aí, o Apocalipse não passa de uma ameaça no futuro e a batalha ainda não está perdida.

Sente-se à sombra da Grande Samaúma, tome um gole do cálice sagrado da ayahuasca, mergulhe nas águas escuras do grande rio e explore os segredos da Amazônia Selvagem.  

terça-feira, 29 de maio de 2012

Seita da Marreta de Aço




HISTÓRIA

A origem da Seita da Marreta de Aço remonta ao ano de 1891, quando o lendário Ragabash Cavaleiro do Aço, William “HammerStell” MacCarty,  chegou a Belém vindo diretamente do Oeste Selvagem Norte-americano como encarregado das obras de construção da ferrovia Belém-Bragança. William era um Garou astuto e destemido, que após perder sua matilha combatendo as forças da Wyrm no Texas, decidiu explorar os longínquos rincões da Amazônia. Naquela época, devido à riqueza proporcionada pela exploração da borracha, a Cidade de Santa Maria de Belém do Grão Pará era uma das mais desenvolvidas ao Sul do Novo Mundo, pioneira na aquisição de maravilhas tecnológicas trazidas diretamente da Europa, como bondes e postes de iluminação pública alimentados por energia elétrica. Famílias ricas enviavam suas melhores roupas para serem lavadas e engomadas em Paris, o francês era como uma segunda língua da elite belenense e a cidade tornava-se um centro de difusão da arte, ciência e tecnologia mais avançadas da época. Tudo isso, somado ao exotismo e exuberância da quase inexplorada floresta Amazônica, cheia de mistérios, lendas e grande poder espiritual, tornaram Belém um centro de atração para os ancestrais dos Andarilhos do Asfalto.

William fez fama ao possuir um dos fetiches mais poderosos já vistos pelos Garou da região, a lendária Marreta de Aço. De posse desta imensa e poderosa marreta ele foi capaz de derrotar sozinho um Guerreiro Mokolé que tentava impedir que a estrada de ferro avançasse além do Igarapé do Apeú, onde hoje está localizado o município de Castanhal. Por este feito o Ragabash Cavaleiro do Aço tornou-se uma celebridade instantânea entre os Garou locais, o que lhe conferiu o respeito necessário para enfrentar Resgata-a-Tradição, então líder da Seita dos Guardiões do Utinga, que mantinha o controle sobre o único Caern ativo da região. A seita era liderada e composta majoritariamente pelos Uktena, que já haviam se estabelecido há séculos na inóspita região amazônica. Os Uktena, porém, eram péssimos anfitriões e impunham regras rígidas que segregavam os Garou considerados forasteiros, o que significava qualquer Garou não-uktena, sobretudo, os Andarilhos do Asfalto e Roedores de Ossos.

Cacifado pelos seus feitos, William demonstrou ser um líder carismático e obteve sucesso em reunir em torno de si todos os descontentes com a liderança dos Uktena, inclusive um Ahroun Impuro da própria tribo Uktena, que se tornou conhecido como Pierre “Forja-o-Próprio-Destino”, após decidir renegar sua tribo de origem e se juntar aos Roedores de Ossos. Além de Pierre, William usufruía da companhia do infame Theurge Roedor de Ossos, John “Fuma-como-Diabo”, também impuro, conhecido por perambular pelas docas e zonas de meretrício da cidade e compartilhar com o Ragabash a paixão pelos jogos de cartas e o desapreço pelos anciões Uktena. Foi a partir da união insólita desses três curiosos personagens que surgiu a lendária matilha dos Predecessores de Novos Caminhos, cujo totem foi o poderoso Leão de Stourbrigde. 
Os Predecessores foram o embrião do que se tornaria a Seita da Marreta de Aço, em torno deles, sob a inquestionável liderança de William, em 1892, reuniram-se todos os descontentes com os líderes dos Guardiões do Utinga para o Ritual de Criação que deu origem ao Caern dos Dormentes Cantantes, que recebeu esse nome devido ao fato de ser possível ouvir a aproximação do trem a quilômetros de distância, apenas encostando as orelhas nas paredes do recém-criado Caern. A nova Seita Garou recebeu quase imediatamente o nome de seu maior símbolo de poder, a Marreta de Aço.

Apesar das boas intensões, pouco depois da criação da Seita da Marreta de Aço, William foi forçado a forjar uma aliança com os vampiros locais para garantir uma convivência pacifica que possibilitasse o desenvolvimento da cidade.

Tendo surgido em meio a uma região inóspita, constantemente ameaçada por vampiros e metamorfos hostis, e contando com a aberta reprovação dos Uktena, a Seita da Marreta de Aço desde o início confiou apenas no poder de sua relíquia lendária, no discernimento de seus líderes e em sua capacidade de manter oculta sua localização, para sobreviver às inúmeras ameaças que enfrentou. E as dificuldades não demoraram nada em aparecer...

Em 1909, o Ahroun Pierre “Forja-o-Proprio-Destino” perdeu a vida defendendo seu Alfa e líder da Seita de um atentado traiçoeiro patrocinado por Anciões Vampíricos locais. No ano seguinte William decidiu entregar a liderança da Seita da Marreta de Aço e partiu para auxiliar, o também estadunidense, Percival Farquhar na construção da Ferrovia Madeira-Mamoré, embora, tenha sido forçado pelas circunstâncias a deixar para trás a lendária Marreta de Aço como forma de legitimar sua sucessora, a Galliard Andarilha do Asfalto, Dominique “Língua-de-Prata”. Pois antes mesmo do anuncio formal de sua partida foi profetizado pelo Mestre de Rituais, John “Fuma-como-Diabo”, que a Seita iria perseverar somente enquanto seu líder empunhasse o poderoso fetiche. Com a partida de William, John partiu em uma jornada umbral solitária e jamais voltou a ser visto. William acabou morrendo em 1911, pouco antes da inauguração da Ferrovia Madeira-Mamoré, vítima de uma emboscada Balam. Estes eventos marcaram o fim da matilha dos Predecessores e o inicio de um longo período de decadência da Seita da Marreta de Aço.

Com o fim do período áureo de desenvolvimento proporcionado pela riqueza advinda da borracha, a cidade estagnou e deixou de ser um ponto de atração para os Garou estrangeiros, esse fato, somado ao fim dos Predecessores, levou muitos membros da Seita da Marreta de Aço a simplesmente abandonarem a cidade a partir de 1915.

Nos anos 20, o aumento na frequência dos ataques de metamorfos nativos marcaram a aproximação entre a Seita da Marreta de Aço e os Guardiões do Utinga em um acordo para proteção mútua selado entre Dominique “Língua-de-Prata” e Moacir “Olhos-da-Castanheira”, então líder dos Guardiões do Utinga. 
Entre os anos de 1930 e 1945, os governos dos interventores Joaquim Cardoso Magalhães Barata e José Carneiro da Gama Malcher acobertaram um período em que a hegemonia vampírica se impôs violentamente sobre a cidade de Belém, parentes Andarilhos do Asfalto, mais expostos ao assédio dos vampiros nos núcleos urbanos, foram perseguidos como criminosos e mortos ou forçados a deixar o estado ou até mesmo o país. A estratégia vampírica obteve sucesso em diminuir significativamente a presença Garou na região. A Seita da Marreta de Aço praticamente deixou de existir e tornou-se pouco mais que um apêndice da Seita dos Guardiões do Utinga. Ao final deste período a sociedade Garou local estava novamente unida, mas profundamente debilitada e foi forçada a formalizar um pacto com os vampiros locais para se manter na região.

Na década de 50, com o apoio da política desenvolvimentista proposta pelo Governo JK, chegaram à região amazônica as primeiras grandes empresas mineradoras, entre elas, algumas diretamente ligadas a Pentex, e no rastro delas, várias matilhas Garou de vários lugares do Brasil e do mundo passam a visitar a cidade. Entre os visitantes, chegou a Belém o Theurge alemão Daniel Wertheim, o Doutor, que rapidamente se tornaria um membro destacado da Seita da Marreta de Aço investindo muitos recursos na reforma, ampliação e melhoramento da estrutura física e espiritual do Caern dos Dormentes Cantantes, o que acabou por conferir-lhe o posto de Vigia da Terra e, mais tarde, de Mestre de Rituais da Seita. A chegada destes Garou estrangeiros ajudou a fortalecer a Seita da Marreta de Aço e a tornaria cada vez mais independente da Seita dos Guardiões do Utinga. É nessa época, que por iniciativa do Doutor, parentes andarilhos são reunidos em uma associação, que construirá, sobre o terreno que secretamente abriga o Caern dos Dormentes Cantantes, um Clube Recreativo, conhecido como Clube dos 200, como parte de uma engenhosa estratégia para manter oculta a localização o Caern.

No inicio dos anos 60 uma nova geração de Garou nativos floresceu na Cidade de Belém a partir da migração e do trabalho árduo de quase duas décadas dos Garou que teimaram em não abandonar a região. O futuro parecia promissor para os Andarilhos e Roedores do Caern dos Dormentes Cantantes, porém, em 1965, o advento da Ditadura Militar trouxe a ameaça de uma nova onda de perseguição a parentes. Foi neste cenário que surgiu Raphael “Balança-de-Prata”, talentoso meia-lua dos Andarilhos do Asfalto, filho de parentes Andarilhos massacrados pelos capangas vampíricos durante o governo de Gama Malcher.
Ao lado do Doutor, da sombria Ragabash Roedora conhecida como Espectral e da bela Galliard Natasha “Melodia-Dissonante”, Raphael forma a matilha da Ira de Hélios, a primeira abençoada pelo Grande Urubu, e rapidamente galga os degraus até o posto mais elevado da Seita da Marreta de Aço, resgatando o orgulho de sua Seita.

Líder carismático, dono de uma sabedoria incomum, Raphael, para desgosto do líder Uktena, Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas”, convence o então líder da seita, Don Ângelo Calderaro, a romper o tratado de paz com os sanguessugas e  concebe uma ousada estratégia para usar o terror e a inteligência contra os Vampiros em ataques fulminantes e minuciosamente planejados, assim, começa a tardia contra-ofensiva Garou, que ficou conhecido na história local como a “Guerra da Fúria Precisa”. Após a morte do Don Ângelo, em desdobramentos devidos ao apoio dos Andarilhos do Asfalto a ações contra a ditadura militar como a guerrilha do Araguaia, Raphael é aclamado como o novo líder e, de posse da lendária Marreta de Aço, tem a oportunidade de colocar todos os recursos da seita em pro de sua estratégia para limpar Belém da presença de sanguessugas.

Em 1975 a Seita da Marreta de Aço comemora a destruição de um dos mais poderosos vampiros da cidade, o Príncipe local, esse episódio marca a culminância das tensões entre os Garou e os sanguessugas da cidade.

Já na segunda metade da década de 70, com o aprofundamento da política dos “Grandes Projetos” na Amazônia a partir do início da Construção da Hidroelétrica de Tucuruí e do avanço da Pentex, sob orientação de Raphael todos os esforços Garou são desviados contra o avanço dos servos da Wyrm sobre a Floresta.

Os anos 80 foram marcados por uma nova onda migratória que trás à Belém uma nova leva de Garous, entre eles, o famoso Ahroun Andarilho do Asfalto Richard “ThunderSteel”, que logo se destaca no combate aos grupos avançados da Pentex no interior da Floresta e assume o posto de Vigia do Caern, sendo, em seguida convidado por Raphael para compor a Matilha da Ira de Hélios.

Em 1989, anos após a inundação de milhares de hectares de floresta pela barragem da hidroelétrica de Tucuruí, Theurges das duas seitas sediadas em Belém foram perturbados por visões de um grande maldito que emergiria em breve das profundezas, formado pela corrupção de vários filhos da clareira e espíritos animais, condenados a apodrecer no fundo do lago artificial. Ajuricaba “Noite-Sem-Estrelas”, então líder dos Guardiões do Utinga, recusa-se a enviar matilhas de Guerra para Tucuruí alegando os riscos de conflito com Mokolés que dominavam a região. Raphael “Balança-de-Prata”, como líder da Seita dos Dormentes Cantantes, decide combater a ameaça, apesar dos avisos de Richard “ThunderSteel” sobre a possibilidade de confronto com metamorfos nativos. Convencidos de que os Mokolés seriam incapazes de recusar ajuda, as matilhas da Seita da Marreta de Aço partem em direção a penumbra do Lago de Tucuruí acompanhados por uma única matilha da Seita dos Guardiões do Utinga, a matilha dos Desbravadores da Wyld, formadas por Fúrias Negras e um único Filho de Gaia. Infelizmente a realidade demonstrou a ingenuidade de Raphael, e os Garou foram recepcionados por um grupo de guerra Mokolé. A batalha que se seguiu ficou conhecida como “Batalha do Lago de Tucuruí”, onde, surpreendidos, os Garou amargam duras perdas e a Marreta de Aço, tradicional símbolo da liderança do Caern dos Dormentes Cantantes, foi perdida durante o combate. Este fatídico episódio marcou o início do declínio da Seita da Marreta de Aço. O Ahroun Sebastião “Clamor-dos-Tambores-Ancestrais” e a Theurge Victoria “Coração-da-Fúria” foram os únicos sobreviventes entre os Desbravadores da Wyld e a Seita da Marreta de Aço sofreu a perda de pelo menos oito de seus mais aguerridos guerreiros naquele dia.




A Perda de vidas valiosas e da relíquia do Caern foi apenas o início da queda da Seita da Marreta de Aço. A Batalha do Lago de Tucuruí havia abrido caminho para a vazão de velhos ressentimentos entre o Vigia do Caern, o Ahroun Richard “ThunderSteel”, e o líder da Seita, Raphael “Balança-de-Prata”. Como se não bastasse o massacre do Lago de Tucuruí, Richard, que já nutria desconfiança em relação ao envolvimento entre Raphael e Natasha “Melodia-Dissonante”, acabou obtendo provas de que a Galliard encontra-se grávida de um Impuro, possivelmente fruto da relação proibida entre os dois. Ao exigir a punição de Natasha, ele acabou levando Raphael a confessar seu crime e oferecer-se para receber a punição pelos dois alegando ter violentado sua companheira de matilha. Desmoralizado pela derrota e por violar publicamente a Litania, Raphael é desafiado e derrotado por ThunderSteel em combate ritual diante de toda a Seita.
A primeira atitude do Ahroun, como novo líder da Seita, foi o exterminar sumariamente o parente Andarilho responsável legal pela área do Clube dos 200 ao descobrir ele tinha sido convertido em carniçal pelos vampiros. Em seguida ThunderSteel exigiu que as matilhas remanescentes fossem reunidas para lançar um ataque derradeiro contra os Vampiros da Cidade. Raphael, convencido que uma guerra aberta contra os vampiros, depois das perdas que a Seita havia sofrido na Batalha do Lago de Tucuruí e da possível revelação da localização do Caern, representaria o fim do Caern dos Dormentes Cantantes, tentou convencer ThunderSteel que um acordo com os sanguessugas seria a única forma de manter seguro o Caern. E diante da intransigência ThunderSteel, Raphael decidiu lançar um novo desafio pela liderança. O Ahroun aceitou imediatamente o desafio, mas dessa vez acabou derrotado por mostrar-se incapaz de controlar sua fúria e Raphael retornou a liderança já sem a unanimidade de outrora. Foi então que Richard ThunderSteel decidiu abandonar sua matilha e sua seita e partiu de Belém recusando-se a se submeter novamente a liderança de Raphael e foi seguido por Espectral e metade dos Garou remanescentes da Seita da Marreta de Aço.

Logo Rafael descobriu que o terreno do Clube dos 200, sob o qual estava localizado o Caern, encontrava-se sob controle dos vampiros, que decidiram construir no local o primeiro Shopping Center da região, só então descobriu-se que antes de ser assassinado por ThunderSteel o parente corrompido havia passado a servos vampíricos o controle legal da área do Caern. Em 1990, o ataque de um poderoso maldito conjurado por um feiticeiro vampírico lançou o golpe final contra a Seita. No último momento ThunderSteel reapareceu e, tomado pela Fúria, colocou fim a ameaça do maldito pagando com sua própria vida, mas já era tarde demais e seu sacrifício foi incapaz de salvar o coração do Caern da destruição. O Doutor e meia dúzia de filhotes jovens demais para lutar foram os únicos sobreviventes do ataque e após muitos esforços diplomáticos os remanescentes do Caern dos Dormentes Cantantes foram incorporados como membros da Seita dos Guardiões do Utinga três anos após a destruição de seu Caern natal.



A Seita

A Seita da marreta de Aço manteve-se ativa no período de 1892 a 1990 e enfrentou muitas adversidades ao longo de sua história. O Caern dos Dormentes Cantantes sempre acolheu muito bem Garou valorosos que se aventuravam na inóspita região amazônica, mas nunca passou e um pequeno Caern encravado em uma região periigosa e distante, o número de membros da Seita da Marreta de Aço oscilou bastante ao longo do tempo, mas jamais ultrapassou a marca dos 15 ou 20 Garou, mesmo em seus tempos mais memoráveis durante a Belle Époque ou no ápice da Guerra da Fúria Precisa, comandada pelo destemido Raphael “Balança-de-Prata”.
A Marreta de Aço sempre foi uma seita hegemonizada por Andarilhos do Asfalto e Roedores de Ossos. A relação de matilhas abaixo retrata a composição da Seita logo após as baixas sofridas na Batalha do Lago de Tucuruí, pouco antes de Rafael ser desafiado por seu companheiro de matilha, Richard ThunderSteel.

Matilhas da Seita

A Ira de Hélios
Totem: Urubu
Líder: Raphael "Balança-de-Prata"
Descrição: A Matilha da Ira de Hélios foi o corpo dirigente da Seita da Marreta de Aço, o alto comando da chamada "Guerra da Fúria Precisa", travada contra os vampiros e a Wyrm na Amazônia Oriental. Uma guerra que envolveu a utilização de serviços de inteligência, contraespionagem, contatos com o submundo e no meio empresarial da região, além de todo tipo de estratagema para tentar varrer os vampiros da cidade de Belém e diminuir a influencia da Wyrm na Amazônia Oriental. Nos anos após a destruição do Príncipe dos Vampiros de Belém, o líder da matilha, o renomado Filodox Raphael “Balança-de-Prata”, tentava mudar o foco das ações da Seita para o combate contra as ações da Pentex na região, pois, cansado de uma guerra que se estendia a quase vinte anos, em seu intimo começava a duvidar da possibilidade de erradicar completamente a praga vampírica da cidade e refletia sobre a possibilidade de propor um acordo de paz que colocasse os Garou em situação privilegiada em relação aos vampiros, afinal, se fosse impossível a destruição completa dos sanguessugas da cidade, melhor seria encerrar a guerra em quanto se estava vencendo, pensava ele. Infelizmente esse tipo de ideia vinha provocando divisões na matilha e na seita a partir de uma oposição interna encabeçada por ThunderSteel e Espectral o que acabou levando a uma disputa encarniçada pela liderança da Seita que foi uma das razões da queda do Caern dos Dormentes Cantantes.
Membros: Raphael "Balança-de-Prata" (AA Filodox 5º Posto), Richard "ThunderSteel" (AA Ahroun 5º Posto), Espectral (RO Ragabash 4º Posto), Doutor (AA Theurge 3º Posto), Natasha "Melodia-Dissonante" (AA Galliard 3º Posto).

Monitores
Totem: Espírito da Cidade de Belém
Líder: John "Língua-de-Machado"
Descrição: Os monitores eram o serviço de espionagem e contraespionagem da Seita da Marreta de Aço, uma matilha formada apenas por ragabash, galliard e parentes, em sua maioria Roedores de Ossos, que perambulam incólumes pelas ruas da cidade, monitorando os acontecimentos e a sociedade vampírica. Os Monitores respondiam a Espectral, a Oficial de Inteligência da Seita.
Membros: John "Língua-de-Machado" (RO Galliard 3º Posto), Chibo “Pulador-de-Muros” (RO Ragabash de 2º Posto), Ullrick “Transformer” Wertheim (AA Ragabash 1º Posto) e Parentes.

Enxadristas
Totem: Cuco
Líder: Sussurro
Descrição: Os enxadristas eram os tentáculos da seita na sociedade humana, notórios pela participação de parentes Andarilhos do Asfalto, essa matilha aglutina aqueles que infiltrados na polícia, no meio político e empresarial da cidade, moviam as peças no grande jogo de xadrez contra os Anciões vampíricos que manipulam a sociedade mortal. Eles respondiam diretamente ao Doutor, o Oficial de Administração e Relações Públicas da Seita.
Membros: Sussurro (AA Theurge 2º Posto) e Fernando "Ipso Jure" (AA Philodox 1º Posto)

A Espada de Miguel
Totem: Arcanjo São Miguel (Embate Ká-bum)
Líder: Caçador
Descrição: A espada de Miguel era o braço armado da Seita. Assassinos, equipe de campo, tropa de choque e guardiões do Caern. Infelizmente esta matilha foi a que sofreu as maiores baixas desde a Batalha do Lago de Tucuruí e foi obrigada relutantemente a admitir parentes em suas fileiras. Eles respondiam diretamente a ThunderSteel, o Oficial de Defesa e Ações Táticas Especiais da Seita.
Membros: Caçador (AA Arhoun 2º Posto) e Zero (RO Ahroun 1º Posto), Parentes.

Caern dos Dormentes Cantantes



Caern dos Dormentes Cantantes



Nível: 2
Película: 4
Tipo: Sabedoria (Manha)
Estrutura: Andarilhos do Asfalto e Roedores de Ossos (Acesso restrito a membros da Seita da Marreta de Aço e convidados).
Totens: Rato e HAL (A Inteligência Artificial).
Seita: Marreta de Aço

GEOGRAFIA

O Caern dos Dormentes Cantantes constituía-se de um Bunker subterrâneo localizado sob o terreno do antigo Clube dos 200, às margens da BR 316, na fronteira entre os municípios de Belém e Ananindeua, na área atualmente ocupada pelo Castanheira Shopping. Ele foi a sede de operações da Seita da Marreta de Aço que esteve ativa entre os anos de 1892 e 1990, quando foi destruída em uma ofensiva dos vampiros de Belém.

As instalações do Caern eram uma fortaleza subterrânea moldada em aço e concreto, com seu traçado octogonal dividindo-se em oito sessões que circundam uma ampla sala de reuniões ao centro. As paredes eram fortes e resistentes constituídas de concreto armado com pelo menos 50 cm de espessura e reforçadas em alguns pontos por placas de chumbo. Todas as portas dentro das instalações do Caern lembravam portas automáticas de elevadores modernos e eram controladas por HAL, um dos espíritos Totem do Caern. No interior de suas instalações a maioria das paredes não se encontrava-se pintada de maneira convencional e exibia apenas o cinza do concreto nu, canos de metal expostos com fiação elétrica, telefônica e hidráulica, além, de grafites feitos por membros da Seita em alusão ao Totem do Caern ou aos Totens das diferentes matilhas que serviam a Seita.    

DIVISAS

As divisas eram delimitadas pelo cercania do Clube dos 200, que compreendia basicamente o que atualmente é designado como o bairro da Castanheira, essa área era mantida sob vigilância do Vigia do Caern, seu espírito aliado, Don Ratón e sua horda de gafflings do Rato. O Clube em si era mantido e administrado por parentes Andarilhos do Asfalto.  

PAISAGEM UMBRAL

Dentro das instalações do Caern dos Dormentes Cantantes havia pouca diferença entre o mundo físico e a penumbra, infelizmente poucos espíritos podiam ser encontrados além de gafflings do rato e da barata que perambulavam pelos cantos.

DEFESAS

Embora amplamente conhecida na época atual, a localização do Caern, desde sua criação até sua trágica queda, foi o segredo mais bem guardado pela seita da Marreta de Aço. O acesso ao Caern, ao longo de sua história, foi feito quase exclusivamente por Pontes da Lua abertas pelo totem do Caern em locais previamente determinados, que eram mudados com alguma regularidade. Estes locais eram chamados de “Pontos de Acesso” ou simplesmente “Buracos de Rato” e estavam localizados de forma estratégica em regiões ermas e sombrias da periferia da cidade, pensados para levantar o mínimo de suspeita. Nenhum Ponto de Acesso era instituído a menos de 200 metros da real localização do Caern, embora quase ninguém soubessem dessa orientação, e jamais haviam mais do que três Pontos de Acesso ativos de cada vez. Apenas os membros mais conceituados da Seita como o seu Líder, o Mestre de Rituais e o Vigia estavam cientes da real localização do Caern e além deles, apenas os líderes de Matilha eram informado sobre as localizações dos Pontos de Acesso e de suas mudanças periódicas.

Qualquer membro da Seita que tentasse alcançar as instalações do Caern, mesmo que soubesse exatamente onde encontrar um Ponto de Acesso ativo, teria que contatar o Espírito Totem do Caern através de um código pré-estabelecido, como digitar a sequencia numérica correta em um determinado orelhão ou fazer uma oferenda ao Totem do caern em um camburão de lixo específico, tal procedimento fazia o Totem do Caern abrir uma Ponte da Lua que levaria o interessado até um corredor estreito diante de um grande portão de aço reforçado onde podia-se notar, em alto relevo, a figura incrustada de um imenso sentinela com seis braços entalhado no próprio aço do portão, trata-se de Aríete, um espírito Guardião de Portais, encarregado de manter a Vigilância no Portão Principal de acesso às instalações do Caern, só após a verificação de digitais, íris e voz, o membro da Seita era autorizado a ingressar de fato nos domínios do Caern dos Dormentes Cantantes.

No interior das instalações do QG da Seita da Marreta de Aço, a Matilha dos Guardiões do Caern monitorava toda a movimentação nas cercanias através de câmeras ocultas estrategicamente posicionadas, algumas delas eram mantidas despertas e captavam até mesmo o que se passava na Penumbra local.   



CENTRO
O Coração do Caern dos Dormentes Cantantes, também era conhecido como a Toca do Rato, e contrastava, até certo ponto, com o restante das instalações. Tratava-se de um espaço relativamente amplo em forma trapezoidal onde a parede de fundo foi mantida sem a proteção de concreto ou placas metálicas, ali o solo que foi escavado para construção do Caern foi mantido exposto e apresentava-se entrecortado por raízes grosas como o braço de um fisiculturista, estas raízes se entrelaçavam até formar uma espécie de toca, onde podia-se encontrar abrigado o espírito totem do Caern, o Rato, e uma grande quantidade de ratos e baratas, bem como, suas contrapartes espirituais. Montes de oferendas como cartuchos usados de munição, presas de animais, ossos, medalhas, embalagens de pizza, jornais velhos, fotos, engrenagens e todo tipo de bugigangas, podiam ser encontrados por todo compartimento e surpreendentemente pareciam formar algum tipo de padrão. O local era úmido e possuía uma iluminação propositalmente precária. O acesso era restrito e só podia ser autorizado pelo Doutor, Mestre de Rituais da Seita, que acumulava também as funções de Vigia da Terra.  
LUGARES IMPORTANTES

Hall de Entrada (“A Sala de Teleporte”)

Todo visitante que conseguia encontrar um Ponto de Acesso ativo e obtinha sucesso em contatar o Espírito Totem do Caern era transportado para um corredor amplo em forma de funil que levava até o Portão Principal do Caern. O Corredor era amplo o suficiente para comportar confortavelmente vários Garou na forma Crinus, mas suas paredes de concreto armado especialmente grossas e reforçadas com placas de chumbo impediam o acesso as instalações do Caern por outro ponto que não fosse o imenso portão automático de Aço maciço onde podia-se ver esculpida a imagem imponente de um grande sentinela, maior que o um Garou na forma de batalha, com seis braços poderosos. Tratava-se de um Espírito Guardião de Portais conhecido pelos membros da seita como Aríete. Para atravessar o portão principal o visitante autorizado precisava se identificar através de impressão digital, voz e leitura de íris. Invasores não autorizados, além de ser capazes de burlar o mecanismo eletrônico que mantinha o maciço portão fechado, precisavam enfrentar o Espírito Guardião, um oponente poderoso, capaz de se materializar no plano físico para frustar qualquer tentativa de violação do Caern. 

Sala de Reuniões

Ao passar pela porta principal os visitantes estavam na Sala de Reuniões do Caern, um amplo espaço de convivência, com mais de 200m2, local tradicional das Assembleias dos Membros da Seita da Marreta de Aço. As paredes deste grande salão estavam cheias de grafites elaborados. De costas para o portão principal vários monitores de TV compunham um grande painel, formando um anteparo, onde era possível assistir qualquer canal de televisão do planeta. Uma imensa mesa de mármore em forma de lua crescente, bem diante da porta para a Toca do Rato se destacava entre a mobília da sala, atrás dela uma espécie de trono esculpido no mesmo mármore parteado constituía-se no lugar de honra destinado ao líder da Seita. Fliperamas, sofás, cadeiras e mesas de ping-pong, totó e bilhar completavam a decoração do local. 




Central de Segurança/Sala de Armas

Este era o reduto do Vigia do Caern, o centro nervoso do esquema de segurança da Seita. Vários monitores de TV exibiam imagens captadas pelas diversas câmeras de segurança instaladas no interior do Caern e cercanias, vários vídeos cassetes gravavam estas imagens, que em seguida eram catalogadas e arquivadas por um tempo estipulado pelo Vigia. Computadores e equipamentos eletrônicos permitiam aos Guardiões manterem-se permanente conectado ao mundo, realizar grampos telefônicos e monitorar escutas em geral, que permitiam uma quase onisciência sobre tudo que acontecia dentro das divisas Caern. HAL, um programa de computador desperto com Inteligência Artificial, auxiliava o Vigia do Caern e o Vigia da Terra a manterem o controle, monitorando o sistema de refrigeração, ventilação, bem como o sistema de escutas e câmeras de segurança. 
O Acesso a Central de Segurança era restrito ao Vigia, sua matilha de Guardiões e pessoas por ele autorizadas. 
A Sala de Armas só podia ser acessada través da Central de Segurança e contava com um variado arsenal, a maioria dele formado por armas de fogo dos mais diferentes calibres, explosivos e muita munição.  

Despensa/Depósito

Uma ala inteira do Caern era destinada ao depósito da Seita. Além do gerador de energia capaz de alimentar toda infraestrutura do Caern, ali era possível encontrar artigos diversos, desde água potável, material de higiene e limpeza além de lâmpadas e todo tipo de peça de reposição que se possa imaginar, além de vários tipos de alimentos. Havia até mesmo uma ampla câmara frigorífica que garantia um fornecimento de alimentos para a Seita inteira durante vários meses, talvez até mesmo alguns anos. O acesso ao depósito era permitido apenas ao pessoal autorizado pelo Vigia da Terra.

Alojamentos

A ala leste era onde ficavam os alojamentos, boa parte dos membros da Seita fazia do Caern seu lar e sempre havia espaço para aqueles que preferissem pernoitar na segurança que ele oferecia. Os alojamentos lembravam instalações militares, com diversos beliches e armários individuais, tudo feito em metal resistente. Os banheiros eram simples e limpos e ofereciam duchas quentes às matilhas exaustas que retornavam de missões perigosas. As autoridades do Caern possuíam um Alojamento a parte, que oferecia um pouco mais de conforto aos oficiais mais graduados, além de um pouco mais de privacidade.

Cozinha/Refeitório
Na ala oeste, próximo ao Depósito, ficava a cozinha industrial e o amplo refeitório que oferecia cinco refeições diárias e um cafezinho expresso a qualquer membro da seita interessado. Houve uma época em que a quantidade de parentes e Garou que frequentavam o Caern mantinham essa ala em pleno funcionamento, mas com as baixas sofridas pela seita pouco antes de sua queda havia pouco movimento neste setor.

Sala de Treinamento

A Sala de Treinamento comportava uma academia completa com aparelhos de musculação, várias esteiras e bicicletas ergométricas, além de um estande de tiros para a pratica dos membros da Seita. 


Biblioteca/Laboratório

Este era o reduto do Doutor, o Mestre de Rituais e Vigia da Terra do Caern. Dezenas de estantes com livros minuciosamente arrumados preenchiam quase todas as paredes do cômodo que contava também com bancadas com microscópios, estufas, vidrarias e outras bugigangas ainda mais estranhas.  

Salão dos Heróis

O salão dos heróis era um dos ambientes mais imponentes do Caern, com as paredes impecavelmente brancas e o piso de mármore, possuía ao longo de suas paredes placas comemorativas que prestavam homenagens às matilhas que haviam construído a história da Seita, além de servir de santuário e local de homenagem aos heróis caídos em batalha. Em local de destaque podia-se ver uma placa de metal e vidro com a foto da Matilha dos Predecessores, formada pelo lendário Ragabash William “HamerStell” MacCarty e os impuros Jonh “Fuma-como-o-Diabo” e Pierre “Forja-o-Próprio-Destino”. Em destaque também era possível observar as imagens de Nossa Senhora de Nazaré e do Arcanjo São Miguel em santuários que erguidos no meio do Salão.     

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Registros recentes


Árvores-registros mais distantes do coração do Bosque da Memória guardam as histórias das matilhas mais recentes da Seita e registram os acontecimentos mais relevantes da história recente dos Guardiões do Utinga como a Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra que criaram um Fosso sob o Presídio de São José na década de 90 e os ataques Bastet liderados por Mandaçaia que se tornaram freqüentes pouco antes da Guerra contra os Dançarinos estourar. Ocorre que os Dançarinos haviam conjurado um poderoso maldito sobre a Ilha das Onças, provocando um conflito entre os Balans liderados por Mandaçaia e os Garou da Seita dos Guardiões do Utinga, uma vez que Mandaçaia, ignorando a existência do Fosso, atribuiu aos Guardiões do Utinga o ataque contra a Ilha das Onças. Levou tempo até que as matilhas do Caern do Forte da Saumaúma descobrissem o real motivo por trás das emboscadas Balam contra a Seita e no decorrer dos anos 90, quando já havia caído o Caern dos Dormentes Cantantes, os Guardiões do Utinga viram-se a beira da completa destruição, muitas matilhas foram desmanteladas e muitas vidas Garou se perderam. No momento a Seita ainda tenta se recuperar das perdas sofridas na guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra. Um pesquisador interessado pode extrair das árvores-registros ais recentes do bosque, as seguintes informações:

Os Filhos da Águia, abençoados pela Grande Águia. Fundada por Joacir “Olha-pelo-Povo-da-Floresta” (Hominídeo Filodox Uktena), Bené “Mira-o-Infinito” (Hominídeo Theurge Filho de Gaia), Marcos “Recorda-Antigos-Segredos” (Hominídeo Galliard Uktena) e Toninho “Macaco-Pelado” (Hominídeo Ragabash Uktena) 105 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena.
*Sob a liderança de Joacir “Olha-pelo-Povo-da-Floresta”: enfrentaram os avanços da Wyrm e da Weaver sob os povos da floresta; defenderam os parentes Uktenas dos Estrangeiros da Wyrm e dos servos da corrupção; estabeleceram novos redutos de Parentes; recuperaram diversos filhotes perdidos; preservaram antigas tradições dos povos da floresta; e viajaram até o Érebo em busca da cura para maldição Fomor.
Componentes:
Joacir “Olha-pelo-Povo-da-Floresta”: protegeu e orientou com sabedoria os Parentes de seu povo; instruiu diversos filhotes; e pereceu durante uma jornada umbral ao Érebo.
Bené “Mira-o-Infinito”: sobreviveu a uma jornada umbral até o Érebo que aniquilou sua matilha; instruiu com sabedoria incontáveis filhotes; dominou a antiga arte do Iskakku; guardou luto por sua matilha e correu solitário até ingressar na matilha dos Guardiões do Utinga, liderada por Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas”; serviu a Seita como Mestre de Rituais; ocupou um assento no Conselho de Anciões instituído pelo Grande Ancião Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas”.
Marcos “Recorda-Antigos-Segredos”: serviu a seita como Menestrel; resgatou conhecimentos perdidos dos parentes de seu povo; e pereceu durante uma jornada umbral ao Érebo.
Toninho “Macaco-Pelado”: serviu a Seita como Caçador da Verdade e Mestre de Desafio; pereceu durante uma jornada umbral ao Érebo.

Os Olhos da Noite, abençoados pela grande Coruja. Fundada por Ajuricaba "Noite-sem-Estrelas" (Hominídeo Uktena Theurge), Karaô “Farejador-das-Sombras” (Hominídeo Filodox Uktena) e Miguel “Relembra-as-Canções-Esquecidas” (Hominídeo Galliard Uktena) 110 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena e nomeada em homenagem a matilha liderada pelo grande Itajaci “Garras-de-Obsidiana”.
*Sob a liderança de Ajuricaba "Noite-sem-Estrelas": exploraram os mistérios da Umbra Sombria; visitaram o Érebo e o infame reino de Malfeas; Resgataram segredos perdidos; visitou as profundezas de Anobatiba-Auí e Willkañuta em uma longa jornada umbral; combateu os servos do Anhangá e de Jurupari.
Componentes:
Ajuricaba "Noite-sem-Estrelas": Aquele que mergulhou na escuridão; filho do Lua Cheia Guaraci “Caçador-da-Escuridão”; bisneto de Yamiça "Espirais-de-Ébano"; herdeiro do sangue de Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente”; restaurou e liderou Matilha dos Olhos da Noite; explorou os recantos mais obscuros da Umbra Média e Sombria; resgatou segredos perdidos; realizou uma jornada umbral às profundezas de Anobatiba-Auí e Willkañuta; e sobreviveu a aniquilação de sua matilha retornando de uma jornada ao Abismo; recebeu o Cocar do Cacique das mãos de Jaciara “Sorriso-da-Serpente”; Instituiu o Conselho de Anciões e conformou a Matilha dos Guardiões do Utinga, abençoados pela Grande Samaúma, onde correram juntos aos anciões: Bené “Mira-o-Infinito” (Hominídeo Filho de Gaia Theurge), Alisha “Garras-que-Dilaceram-a-Wyrm” (Hominídea Fúria Negra Ahroun) e Ubiratã “Grande-Guará” (Hominídeo Uktena Filodox).
Karaô “Farejador-das-Sombras”: Neto de Itajaci “Garras-de-Obsidiana”; herdeiro do sangue de Apoena “Ilumina-a-Noite-Escura” e de Moacir “Sombra-da-Castanheira”; explorou os recantos mais obscuros da Umbra Média e Sombria; resgatou segredos perdidos; realizou uma jornada umbral às profundezas de Anobatiba-Auí e Willkañuta; desapareceu no Abismo após enfrentar um avatar de Jurupari.
Miguel “Relembra-as-Canções-Esquecidas”: Neto de Moacir “Olhos-da-Castanheira”; herdeiro do sangue de Moacir “Sombra-da-Castanheira”; explorou os recantos mais obscuros da Umbra Média e Sombria; resgatou segredos perdidos; realizou uma jornada umbral às profundezas de Anobatiba-Auí e Willkañuta; desapareceu no Abismo após enfrentar um avatar de Jurupari.

Os Farejadores de Malditos, abençoados pelo Grande Uktena. Fundada por Ubiratã “Herdeiro-do-Sangue-da-Serpente” (Hominídeo Uktena Filodox), Alaô “Tronco-de-Maçaranduba” (Hominídeo Uktena Ahroun), Ulisses “Vigia-a-Escuridão-da-Noite” (Hominídeo Uktena Theurge) e Raimundo “Segue-as-Pegadas-dos-Antigos” (Hominídeo Uktena Galliard) 122 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena.
*Sob a Liderança de Ubiratã “Herdeiro-do-Sangue-da-Serpente”: combateram o avanço da influencia da Wyrm e da Weaver sobre a Grande Floresta; enfrentaram o infame Ferectoi, Sebastião Curió, embora não tenham sido capazes de frustrar completamente seus planos; defenderam antigos redutos Parentes ameaçados; e realizaram uma jornada até Anobatiba-Auí seguindo os passos dos grandes heróis do passado.
Componentes:
Ubiratã “Herdeiro-do-Sangue-da-Serpente”: revelou as ligações do Major Sebastião Curió com a Wyrm; combateu Sebastião Curió, o Ferectoi que ameaçava redutos de Parentes; sobreviveu a perigosa jornada umbral até as profundezas de Anobatiba-Auí; recebeu dos espíritos Esquecidos a alcunha de “Grande-Guará”; visitou a Terra Natal de sua Tribo; esteve na presença do próprio Grande Uktena em seus domínios no Galunlati; e após a aniquilação de sua matilha decidiu criar os Desbravadores dos Bosques Sombrios, retomando o nome da antiga e gloriosa matilha liderada pela Grande Fúria Negra Erínia “Olhos-Flamejantes”.
Alaô “Tronco-de-Maçaranduba”: serviu a sua seita como Inimigo da Wyrm; enfrentou e derrotou sozinho uma Wyrm-Trovão para defender sua matilha, quando recebeu severas cicatrizes de batalha; e pereceu ao enfrentar um avatar de Jurupari durante uma jornada Umbral a Anobatiba-Auí.
Ulisses “Vigia-a-Escuridão-da-Noite”: recuperou uma das escamas perdidas do Grande Uktena; guiou sua matilha à distante Anobatiba-Auí; e pereceu durante uma jornada umbral.
Raimundo “Segue-as-Pegadas-dos-Antigos”: serviu aos Guardiões do Utinga como Menestrel; teceu canções sobre os grandes heróis do passado; resgatou antigos conhecimentos e pereceu durante uma jornada umbral a Anobatiba-Auí.

As Sombras de Guaraci, abençoados pelo Rato. Fundada por Jussara “Pés-de-Serpente” (Hominídea Ragabash Uktena), Cajuru “Bico-de-Garça” (Hominídeo Theurge Uktena), Pedro “Lança-Veloz” (Hominídeo Ahroun Uktena), Eloá “Canção-de-Jaci” (Hominídea Galliard Uktena) e Clarisse “Cata-Retalhos” (Hominíde Galliard Roedora de Ossos) 125 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena.
Sob a liderança de Jussara “Pés-de-Serpente”: obtiveram os favores do Grande Rato; exploraram a penumbra da cidade de Belém; guardaram as muralhas do Forte da Samaúma; resgataram antigos segredos da Seita; admitiram em suas fileiras o infame Pedro “Pulguento” (Impuro Ahroun Roedor de Ossos), o covarde; e sofreram as primeiras perdas na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada entre os Guardiões do Utinga e os Balans da Ilha das Onças.
Componentes:
Jussara “Pés-de-Serpente”: explorou a penumbra da cidade de Belém; aproximou os Guardiões do Utinga da Seita da Marreta de Aço; serviu a seita como Guardiã do Caern; e pereceu em combate contra os Bastet liderados pelo infame Mandaçaia, em uma incursão a penumbra da Cidade de Belém, no episódio que marcou o primeiro confronto da Guerra das Sombras Traiçoeiras.
Cajuru “Bico-de-Garça”: conquistou os favores do Grande Rato; aliou-se aos estranhos espíritos tocados pela Weaver; contatou o Espírito da Cidade de Belém; e pereceu em combate contra os Bastet liderados pelo infame Mandaçaia, em uma incursão a penumbra da Cidade de Belém, no episódio que marcou o primeiro confronto da Guerra das Sombras Traiçoeiras.
Pedro “Lança-Veloz”: combateu os demônios do sangue ao lado das matilhas de Guerra da Seita da Marreta de Aço; enfrentou o infame Mandaçaia na Penumbra da Cidade de Belém e pereceu, defendendo sua matilha, no episódio que marcou o primeiro confronto da Guerra das Sombras Traiçoeiras.
Eloá “Canção-de-Jaci”: serviu a sua Seita como Conjuradora da Wyld; brilhou nas Assembleias de sua Seita ao relatar os feitos e descobertas de sua matilha; e pereceu ao virar as costas ao Grande Uktena.
Clarisse “Cata-Retalhos”: resgatou contos antigos sobre a história da cidade e da seita; sobreviveu a um encontro com os Bastet liderados pelo Infame Mandaçaia, o Senhor da Ilha das Onças; revelou a existência de um Fosso dos Dançarinos da Espiral Negra sob a cidade de Belém; deixou As Sombras de Guaraci para correr com a matilha dos Guardiões do Utinga, sob a liderança de Ubiratã “Grande-Guará”; ocupa assento no Conselho de Anciões formado após a Guerra com os Dançarinos.
Pedro “Pulguento”: o covarde; abandonou sua matilha para morrer nas garras de Mandaçaia, o assassino Bastet; abandonou seus deveres para com a Seita e vagou pelas ruas de Belém como proscrito até ser regatado por Gleison “Advogado-dos-Pequenos” e admitido nas fileiras dos Sentinelas dos Becos.

Os Desbravadores da Wyld, abençoados pela Grande Pantera. Fundada por Alisha “Garras-que-Dilaceram-a-Wyrm” (Hominídea Ahroun Fúria Negra), Maria Tomaza “Coração-Sereno” (Hominídea Theurge Fúria Negra) e Diana “Dançarina-das-Lâminas” (Hominídea Ragabash Fúria Negra) 145 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena.
*Sob a liderança de Alisha “Garras-de-Dilaceram-a-Wyrm”: enfrentaram os avanços da Weaver e a Wyrm sobre a floresta; defenderam os domínios da Wyld; estabeleceram contatos amigáveis com as raças metamórficas locais; admitiram em suas fileiras Sebastião “Clamor-dos-Tambores-Ancestrais” (Hominídeo Ahroun Filho de Gaia); guardaram as muralhas do Forte da Samaúma; e combateram ao lado das matilhas de guerra da Seita da Marreta de Aço na infame Batalha do Lago de Tucuruí.
*Sob a Liderança de Diana “Dançarina-das-Lâminas”: visitaram a Toca dos Lobos e as Terras Natais das Fúrias Negras e dos Filhos de Gaia em uma jornada Umbral.
* Sob a liderança de Sebastião “Clamor-dos-Tambores-Ancestrais”: os Desbravadores da Wyld ajudaram a aproximar Fúrias Negras e Crias de Fenris na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; admitiram em suas fileiras o Uthgard “Muralha-de-Gelo” (Impuro Ahroun Cria de Fenris); e ajudaram a destruir o Fosso de Dançarinos da Espiral Negra sob a Cidade de Belém.
Componentes:
Alisha “Garras-que-Dilaceram-a-Wyrm”: chegou ao Caern do Forte da Samáuma quando Fostern e reuniu Fúrias Negras locais sob o Totem da Grande Pantera guiada pelo espírito de sua Ancestral Erínia “Olhos-Flamejantes”; enfrentou o Lendário Mandaçaia em combate singular na Penumbra da Cidade de Belém, durante o qual teve sua mão esquerda decepada por uma klaive de prata e sobreviveu pela benção da Fúria; serviu aos Guardiões do Utinga como Vigia do Caern; deixou a Grande Pantera para se juntar a Matilha dos Guardiões do Utinga formada por Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas”; ocupou assento no conselho de Anciões instituído pelo Grande Ancião Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas”; engendrou uma Garou verdadeira a quem chamou de Erínia “Chama-Brilhante”; Abandonou a liderança de Ajuricaba “Noite-sem-estrelas” e a matilha dos Guardiões do Utinga para voltar a se juntar a Pantera e liderar os Desbravadores da Wyld; e pereceu nas garras traiçoeiras dos Mokoles durante a Batalha do Lago de Tucuruí.
Diana “Dançarina-das-Lâminas”: serviu aos Guardiões do Utinga como Guardiã do Caern; recebeu de Alisha “Garras-eu-Dilaceram-a-Wyrm” a liderança dos Desbravadores da Wyld; devolveu a Alisha “Garras-que-Dilaceram-a-Wyrm” quando esta última abandonou a Matilha dos Guardiões do Utinga e o Conselho de Anciões da Seita; e pereceu nas garras traiçoeiras dos Mokoles durante a Batalha do Lago de Tucuruí.
Maria Tomaza “Coração-Sereno”: guiou sua matilha através dos perigosos caminhos da penumbra Amazônica; dominou os segredos da Wyld; serviu aos Guardiões do Utinga como Guardiã do Caern; e pereceu nas garras traiçoeiras dos Mokoles durante a Batalha do Lago de Tucuruí.
Sebastião “Clamor-dos-Tambores-Ancestrais”: aquele guiado pelos espíritos ancestrais; conquistou o direito de correr ao lado das Desbravadoras da Wyld; combateu na Batalha do Lago de Tucuruí; realizou uma jornada solitária até o Érebo para se purificar do Harano; ao retornar do Érebo viajou pelo mundo recrutando para as fileiras de sua matilha, assim foram abençoados pela Grande Pantera: Victória “Coração-da-Fúria” (Hominídea Theurge Fúria Negra), Carlos Honorato “Palavras-na-Escuridão” (Hominídeo Ragabash Senhor das Sombras), Floresta-Gélida (Lupino Galliard Wendigo), Emanuel “Sentinela-dos-Becos” (Hominídeo Filodox Roedor de Ossos) e William “Trilha-de-Sangue” (Hominídeo Ahroun Cria de Fenris) para uma nova formação dos Desbravadores da Wyld; derrotou William “Trilha-de-Sangue” em um desafio honrado pela liderança dos Desbravadores da Wyld; serviu a Seita como Vigia do Caern e Mestre de Desafio; retornou da Ilha das Onças com uma cicatriz de batalha; presenteou com a Piedade seu mentor, Bené “Mira-o-Infinito”; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; combateu na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra; derrotou o infame “Estripador-Sangrento” (Impuro Ahroun Adren dos Dançarinos da Espiral Negra) em combate singular; juntou-se a matilha dos Guardiões do Utinga, sob a liderança de Ubiratã “Grande-Guará”, após o segundo aniquilamento da segunda formação dos Desbravadores da Wyld.
Victória “Coração-da-Fúria”: ajudou a aproximar as Fúrias Negras dos Crias de Fenris superando antigos rancores; guiou sua matilha com sabedoria através dos territórios da Wyld; serviu a Seita como Guardiã do Caern; e pereceu nas garras de traiçoeiras de Balans aliados de Mandaçaia, durante a Guerra das Sombras Traiçoeiras.
Carlos Honorato “Palavras-na-Escuridão”: serviu aos Guardiões do Utinga como Caçador da Verdade e Guardião do Caern; combateu e sobreviveu a Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; infiltrou-se no Fosso de Dançarinos da Espiral Negra sob a cidade de Belém, quando recolheu informações importantes para a Seita; sobreviveu a uma jornada umbral até Malfeas; pereceu para destruir o Fosso da Wyrm durante a Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra; e salvou a vida do alfa de sua matilha.
William “Trilha-de-Sangue”: serviu a seita como Guardião do Caern, desafiou seu alfa pela liderança da matilha; foi derrotado por Sebastião “Clamor-dos-Tambores-Ancestrais” em uma disputa honrada pela liderança da matilha; e abandonou a Grande Pantera para fundar matilha dos Algozes da Wyrm.
Floresta-Gélida: cruzou a longa distância entre as terras geladas do norte e a grande floresta do sul para resgatar a memória de seu Pai “Presas-de-Gelo” (Lupino Ahroun Wendigo); honrou os antigos pactos com o Irmão mais velho; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; serviu a Seita como Guardião do Caern; e pereceu defendendo seus companheiros de matilha dentro de um Fosso de Dançarinos da Espiral Negra.
Emanuel “Sentinela-dos-Becos”: serviu a seita como Guardião do Caern; e pereceu em uma emboscada nas garras traiçoeiras de Balans aliados de Mandaçaia durante a Guerra das Sombras Traiçoeiras.
Uthgard “Muralha-de-Gelo”: serviu a seita como Guardião do Caern; e pereceu nas garras dos Dançarinos da Espiral Negra defendendo sua matilha.

Os Desbravadores dos Bosques Sombrios, abençoados pelo Muiraquitã e fundada por Ubiratã “Grande-Guará” (Hominídeo Filodox Uktena), Zé “Casco-de-Muçuã” (Hominídeo Galliard Uktena), João “Pele-de-Sapo” (Hominídeo Ragabash Uktena) e Jussara “Cauda-da-Serpente” (Hominídea Ahroun Uktena) 153 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena. Nomeada em homenagem à antiga e gloriosa matilha liderada pela Grande Fúria Negra Erínia “Olhos-Flamejantes”.
*Sob a Liderança de Ubiratã “Grande-Guará”: prestaram relevantes serviços a Seita dos Guardiões do Utinga; e buscaram preservar antigos conhecimentos dos povos da floresta.
*Sob a liderança de Zé “Casco-de-Muçuã”: exploraram os segredos da Umbra Amazônica; lutaram ao lado dos estrangeiros da Wyrm na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; admitiram em suas fileiras Itajaci “Caça-Matinta” (Hominídeo Theurge Uktena) e Jaciara “Tocada-pelo-Uirapuru” (Hominídea Galliard Uktena); combateram na Guerra das Sombras Traiçoeiras; e combateram na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra.
*Sob a liderança de Itajaci “Caça-Matinta”: combateram na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra; exploraram os domínios da Wyld; admitiram em suas fileiras Moacir “Tucandeira” (Homídeo Ahroun Uktena).
Componentes:
Ubiratã “Grande-Guará”: serviu a Seita como Caçador da Verdade e Mestre de Desafio; instruiu com sabedoria muitos filhotes; deixou o Muiraquitã para correr com a Matilha dos Guardiões do Utinga, liderada pelo Grande Ancião Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas”.
Zé “Casco-de-Muçuã”: aquele que rejeitou a Lua Cheia para buscar a Lua Gibosa; tocado pela Grande Tartaruga; resgatou antigos segredos perdidos com o Irmão do Meio; explorou os perigosos domínios da Wyld; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; serviu a sua Seita como Menestrel; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; e pereceu durante a Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra.
João “Pele-de-Sapo”: explorou os perigosos domínios da Wyld; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; e pereceu na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra.
Jussara “Cauda-da-Serpente”: combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; e pereceu durante a Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra para defender sua matilha.
Itajaci “Caça-Matinta”: enfrentou a infame Matinta Pereira em seu ritual de passagem; defendeu redutos parentes; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; combateu na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra; assumiu a liderança de sua matilha após a morte de ser seu alfa, o renomado Zé “Casco-de-Muçuã”; explorou os segredos da Umbra Amazônica e os domínios da Wyld; serve como Mestre de Rituais da Seita.
Jaciara “Tocada-pelo-Uirapuru”: combateu na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra; explorou os segredos da Umbra Amazônica e os domínios da Wyld; serve como Conjuradora da Wyld da Seita.
Sob a Liderança de Itajaci “Caça-Matinta”: combateram na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra; admitiram em suas fileiras Moacir “Tucandeira” (Hominídeo Ahroun Uktena); exploraram os segredos da Umbra Amazônica e os domínios da Wyld.
            Moacir “Tucandeira”

Os Guardiões do Utinga, abençoados pela Grande Samaúma. Fundada por Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas” (Hominídeo Theurge Uktena), Bené “Mira-o-Infinito” (Hominídeo Theurge Filho de Gaia), Alisha “Garras-que-Dilaceram-a-Wyrm” (Hominídea Ahroun Fúria Negra) e Ubiratã “Grande-Guará” (Hominídeo Filodox Uktena), 154 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena, para reunir os garous que comporiam o recém-instituído Conselho de Anciões da Seita.
            *Sob a liderança de Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas”: governaram os Guardiões do Utinga com sabedoria e mantiveram a Seita prospera e protegida durante a Guerra da Fúria Precisa empreendida pelo imprudente Raphael “Balança-de-Prata”, o insensato, que conduziu a Seita da Mareta de Aço a destruição.
*Sob a liderança de Ubiratã “Grande-Guará”: governaram a Seita com sabedoria; combateram na Guerra contra a Wyrm na Amazônia, Guerra das Sombras Traiçoeiras e na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra; e constituíram um novo Conselho de Anciões para governar a Seita.
Componentes:
Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas”: aquele que mergulhou na escuridão, filho do Lua Cheia Guaraci “Caçador-da-Escuridão”, bisneto de Yamiça "Espirais-de-Ébano", herdeiro do sangue de Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente”, Grande-Ancião dos Guardiões do Utinga, reconhecido pela destemida Grande Anciã Jaciara “Sorriso-da-Serpente”; instituiu o Conselho de Anciões da Seita; pereceu em idade venerável curvado pelo peso dos anos apenas três anos após a queda do Caern dos Dormentes Cantantes.
Bené “Mira-o-Infinito”: amigo dos Parentes, abençoado por Charrys, mestre venerável na antiga arte do Iskakku; preceptor de filhotes; curandeiro renomado; venerável Mestre de Rituais do Caern do Forte da Samaúma; correu com a matilha dos Filhos da Águia; alcançou uma idade venerável; foi sequestrado pelo infame Mandaçaia, o odioso Senhor da Ilha das Onças; recebeu a misericórdia das garras de Sebastião “Clamor-dos-Tambores-Ancestrais”, durante a Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra.
Alisha “Garras-que-Dilaceram-A-Wyrm”: herdeira do sangue de Erínia “Olhos-Flamejantes”; fundadora da matilha dos Desbravadores da Wyld; aquela que enfrentou a Fúria do Senhor da Ilha das Onças; Vigia do Caern do Forte da Samaúma; desertou da matilha dos Guardiões do Utinga e virou as costas a sua Seita para seguir os devaneios de Rafael “Balança-de-Prata” colhendo apenas a própria destruição e a ruina de sua matilha nas garras traiçoeiras dos Mokolés, na infame Batalha do Lago de Tucuruí.
Ubiratã “Grande-Guará”: herdeiro do sangue ancestral; filho da filha de Guaraci “Caçador-da-Escuridão” e do filho de Itajaci “Garras-de-Obsidiana”; herdeiro dos sangues de Moacir “Sombra-da-Castanheira” e Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente”; aquele que viajou até o Galunlati e esteve diante do próprio Grande Uktena; fundador, alfa e único sobrevivente da matilha dos Farejadores de Malditos; fundador da Matilha dos Desbravadores dos Bosques Sombrios; Mestre de Desafio da Seita; substituiu Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas” como Grande Ancião da Seita; lutou bravamente em defesa do Caern do Forte da Samaúma durante a Guerra contra dos Dançarinos da Espiral Negra e destruiu a matilha de Dançarinos que liderava o Fosso; selou o Fosso sob São José utilizando os antigos conhecimentos de sua tribo; após a Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra formou um novo conselho de Anciões incorporando a matilha dos Guardiões do Utinga os renomados: Daniel “Doutor” Werthein (Hominídeo Theurge Andarilho do Asfalto), Sebastião “Clamor-dos-Tambores-Ancestrais” (Hominídeo Ahroun Filho de Gaia) e Mãe Clarisse “Cata-Retalhos” (Hominídea Galliard Roedora de Ossos); admitindo, ainda, como membro do Conselho de Anciões o renomado Brian “Sombra-da-Noite” MacElister (Hominídeo Ragabash Senhor das Sombras), desobrigando-o de abandonar sua matilha original, os Herdeiros da Tormenta Escarlate.
Daniel “Doutor” Werthein: grande conhecedor dos segredos da Tríade; emérito bem feitor do Caern do Forte da Samaúma; defensor da Seita dos Guardiões do Utinga; guardião de filhotes; correu com a Matilha da Ira de Hélios, abençoada pelo Urubu e liderada pelo Grande Raphael “Balança-de-Prata” (Homiínideo Filodox Andarilho do Asfalto), ao lado dos valorosos Richard “ThunderStell” (Hominídeo Ahroun Andarilho do Asfalto), Espectral (Hominídea Ragabash Roedora de Ossos) e Natasha “Melodia-Dissonante” (Hominídea Galliard Andarilha do Asfalto); serviu como Mestre de Rituais e Vigia da Terra na extinta Seita da Marreta de Aço; sobreviveu a trágica queda do Caern dos Dormentes Cantantes; combateu na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra.
Sebastião “Clamor-dos-Tambores-Ancestrais”: aquele guiado pelos espíritos ancestrais; correu sob a liderança da Grande Alisha “Garras-que-Dilaceram-A-Wyrm”; realizou uma jornada solitária até o Érebo; reergueu e liderou a matilha dos Desbravadores da Wyld; serviu a Seita como Vigia do Caern e Mestre de Desafio; retornou da Ilha das Onças com uma cicatriz de batalha para presentear com a Piedade seu mentor, Bené “Mira-o-Infinito”; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; combateu na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra; derrotou o infame “Estripador-Sangrento” (Impuro Ahroun dos Dançarinos da Espiral Negra) em combate singular; engendrou um Garou verdadeiro chamado Apolo “Muralha-da-Fúria”.
Mãe Clarisse “Cata-Retalhos”: preceptora de filhotes; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; combateu na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra; serve a seita como Vigia da Terra e Menestrel.

Garras de Alisha, abençoadas pelo Grande Unicórnio Negro. Fundada por Erínia "Chama-Brilhante" (Hominídea Galliard Fúria Negra), Iara “Toque-de-Acássia” (Hominídea Ragabash Filha de Gaia), Beto “Escamas-de-Serpente” (Impuro Ahroun Fúria Negra), Miraci "Rasga-Malditos" (Hominídea Theurge Uktena) 156 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena.
*Sob a liderança de Erínia “Chama-Brilhante”: exploraram os segredos da Umbra Amazônica e os domínios da Wyld; combateram na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; guardaram as muralhas do Forte da Samaúma; admitiram em suas fileiras Selene “Garras-de-Titânio” (Hominídea Ahroun Andarilha do Asfalto); combateram na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças.
Componentes:
Erínia "Chama-Brilhante": Filha de Alisha “Garras-que-Dilaceram-a-Wyrm”; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; serviu a seita como Guardião do Caern; sucedeu Sebastião “Clamor-dos-Tambores-Ancestrais” como Vigia do Caern, combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; foi desafiada e derrotada por William “Trilha-de-Sangue” pelo posto de Vigia do Caern; pereceu nas garras de Mandaçaia durante a Guerra das Sombras Traiçoeiras.
Iara “Toque-de-Acássia”: combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; serviu a seita como Guardião do Caern; pereceu durante a Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças.
Beto “Escamas-de-Serpente”: combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; serviu a seita como Guardião do Caern; pereceu durante a Guerra das Sombras Traiçoeiras, defendendo sua matilha.
Miraci "Rasga-Malditos": explorou os segredos da Umbra Amazônica e dos Domínios da Wyld; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; serviu a seita como Guardião do Caern; pereceu durante a Guerra das Sombras Traiçoeiras, defendendo sua matilha.
Selene “Garras-de-Titânio”: filha do renomado Richard “ThunderSteel”; serviu a seita como Guardião do Caern; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras; e fundou a matilha das Garras de Guaimiaba após a aniquilação de sua matilha.

A Espada de Miguel, abençoados pelo Arcanjo São Miguel. Formada por Fred “Cospe-Chumbo” (Homínideo Galliard Andarilho do Asfalto), Alex “Domo-de-Aço” (Hominídeo Ahroun Andarilho do Asfalto), Jonny “FireWall” (Hominídeo Ahroun Andarilho do Asfalto), Kurt “LongNeck” (Hominídeo Ragabash Andarilho do Asfalto), admitidos entre os Guardiões do Utinga 158 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena.
*Sob a liderança de Fred “Cospe-Chumbo”: combateram na Guerra contra a Wyrm na Amazônia e na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças.
Componentes:
Fred “Cospe-Chumbo”: sobrevivente da queda do Caern dos Dormentes Cantantes; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; pereceu durante a Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; jamais regressou dos domínios de Mandaçaia.
Alex “Domo-de-Aço”: sobrevivente da queda do Caern dos Dormentes Cantantes; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, onde teve seu braço direito decepado em um confronto com Balans; renegou sua Cicatriz de Batalha e reivindicou o renome de “Ironfist”; após a aniquilação de sua matilha decidiu correr com as Garras de Guaimiaba, sob liderança de Selene “Garras-de-Titânio”.
Jonny “FireWall”: combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; pereceu durante a Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; jamais regressou dos domínios de Mandaçaia.
Kurt “LongNeck”: combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; pereceu durante a Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; jamais regressou dos domínios de Mandaçaia.

Os Herdeiros da Tormenta Escarlate, abençoados pelo Morcego. 160 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena. Formada por Brian “Sombra-da-Noite” MacElister (Hominídeo Ragabash Senhor das Sombras), Russel “Presas-da-Tempestade” (Hominídeo Ahroun Senhor das Sombras), Hideaki “Trovão-Sereno” (Hominídeo Theurge Senhor das Sombras) e Ágata “Voz-Melodiosa-de-Luna” (Hominídea Galliard Senhora das Sombras).
*Sob a Liderança de Brian “Sombra-da-Noite” MacElister: exploraram os segredos da Umbra Amazônica; realizaram uma jornada umbral até o reino distante de Willkañuta; combateram na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; combateram na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; combateram na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra; combateram os Avanços da Wyrm e da Weaver sobre a Grande Floresta.
Componentes:
Brian “Sombra-da-Noite” MacElister: Visitou o reino distante de Willkañuta em uma perigosa jornada umbral; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; infiltrou-se no Fosso dos Dançarinos da Espiral Negra ao lado do renomado Carlos Norato “Palavras-na-Escudirdão”; combate os Avanços da Wyrm e da Weaver sobre a Grande Floresta; ocupa assento no Conselho de Anciões a convite do Grande Ancião Ubiratã “Grande-Guará”; e serve a seita como Caçador da Verdade.
Russel “Presas-da-Tempestade”: Visitou o reino distante de Willkañuta em uma perigosa jornada umbral; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; pereceu durante a Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra para defender o alfa de sua matilha.
Hideaki “Trovão-Sereno”: guiou sua matilha até o distante reino de Willkañuta; combateu na Guerra contra a Wyrm na Amazônia; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; pereceu durante a Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra.
Ágata “Voz-Melodiosa-de-Luna”: combateu na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra; combate os Avanços da Wyrm e da Weaver sobre a Grande Floresta; serve a Seita como Mestre do Uivo.

Os Algozes da Wyrm, abençoados pelo Grande Javali. Formada por Willian "Trilha-de-Sangue" (Hominídeo Ahorun Cria de Fenris), Wufgar “Martelo-do-Trovão” (Hominídeo Ahroun Senhor das Sombras, Joseph “Macaco-Louco” (Hominídeo Ragabash Fianna), Uivo-Feroz (Lupino Theurge Garra Vermelha) e Ricardo "Espada-de-Odin" (Hominídeo Ahroun Cria de Fenris), admitidos entre os Guardiões do Utinga 164 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena.
*Sob a liderança de Willian “Trilha-de-Sangue”: guardaram as muralhas do Forte da Samaúma; combateram na Guerra das Sombras Traiçoeiras, travada contra os Balans da Ilha das Onças; combateram na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra.
Componentes:
Willian "Trilha-de-Sangue": o imprudente; serviu a Seita como Guardião do Caern; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras; conquistou o cargo de Vigia do Caern após derrotar em um desafio honrado a Fúria Negra Erínia “Chama-Brilhante”, líder da matilha das Garras de Alisha; Combateu na Guerra contra os Dançarinos de São José; assassinou seu companheiro de matilha durante um frenesi da Wyrm; abandonou o posto de Vigia do Caern após ter seu campeão, Ricardo “Espada-de-Odin”, derrotado por Selene “Garras-de-Titânio” em um desafio imprudente pela honra de liderar as defesas do Forte da Samaúma; pereceu no ataque contra o Fosso dos Dançarinos da Espiral Negra.
Wufgar “Martelo-do-Trovão”: serviu a Seita como Guardião do Caern; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras; pereceu no ataque contra o Fosso dos Dançarinos da Espiral Negra.
Joseph “Macaco-Louco”: serviu a Seita como Guardião do Caern; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras; pereceu no ataque contra o Fosso dos Dançarinos da Espiral Negra.
Uivo-Feroz: foi derrotado por desafiou Willian “Trilha-de-Sangue” em um desafio justo pela liderança da matilha; serviu a Seita como Guardião do Caern; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras; pereceu no ataque contra o Fosso dos Dançarinos da Espiral Negra.
Ricardo "Espada-de-Odin": serviu a Seita como Guardião do Caern; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras; combateu na Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra; pereceu nas garras de seu alfa após perder um combate-ritual para a Andarilha do Asfalto Selene “Garras-de-Titânio”.

Os Sentinelas dos Becos, abençoados pelo Grande Rato. Fundada por Gleison “Advogado-dos-Pequenos” (Hominídeo Filodox Roedor de Ossos), Rafael “Farol-de-Kombi-Velha” (Hominídeo Theurge Andarilho do Asfalto) e Pedro “Pulguento” (Impuro Ahroun Roedor de Ossos)165 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena.
*Sob a liderança de Gleison “Advogado-dos-Pequenos”: exploraram a penumbra da cidade de Belém.
Componentes:
Gleison “Advogado-dos-Pequenos”: destemido; defensor de Parentes; vigilante astuto; aglutinador do povo.
            Rafael “Farol-de-Kombi-Velha”
            Pedro “Pulguento”

Garras de Guaimiaba, abençoados pelo Grande Guaimiaba. Fundada por Selene “Garras-de-Titânio”, Alex “Ironfist” (Hominídeo Arhoun Andarilho do Asfalto), Erick “Faster” (Hominídeo Ahroun Andarilho do Asfalto), Viny “Unpluged” (Hominídeo Galliard Andarilho do Asfalto) e Bily “Coçadinha” (Hominídeo Ragabash Roedor de Ossos), 166 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena.
*Sob a Liderança de Selene “Garras-de-Titânio”: guardaram as muralhas do Forte da Samaúma.
Componentes:
Selene “Garras-de-Titânio”: filha do renomado Richard “ThunderSteel”; serviu a seita como Guardião do Caern; correu com a matilha das garras de Alisha, sob a liderança da Grande Erínia “Chama-Brilhante”; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras; combateu na Guerra contra os Dançarinos da Espiral negra; derrotou o insensato William “Trilha-de-Sangue” em um desafio pelo posto de Vigia do Caern.
            Alex “Ironfist”: sobrevivente da queda do Caern dos Dormentes Cantantes; correu com a Espada de Miguel, sob a liderança de Fred “Cospe-Chumbo”; combateu na Guerra das Sombras Traiçoeiras; combateu na Guerra contra os Dançarinos da Espiral negra; serve a Seita como Guardião do Caern e Inimigo da Wyrm.
Erick “Faster”: serve a Seita como Guardião do Caern.
Viny “Unpluged”: serve a Seita como Guardião do Caern.
Billy “Coçadinha”: serve a Seita como Guardião do Caern.

Arautos da Alvorada, abençoados pelo Grande Urubu. Fundada por Apolo “Muralha-da-Fúria” (Hominídeo Ahroun Filho de Gaia), Zeca “Olho-de-Cobra” (Impuro Theurge Uktena), Roberto “Herança-pelo-Sangue” Acatauassú (Hominídeo Filodox Presa de Prata), Maxwell “Peito-de-Latão” (Hominídeo Galliard Roedor de Ossos) e Ullrick “Transformer” Werthein (Hominídeo Ragabash Andarilho do Asfalto), 167 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-de-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena.
*Sob a Liderança de Apolo “Muralha-da-Fúria”: foram a primeira matilha a conquistar a benção do Grande Urubu desde a aniquilação da Matilha da Ira que Hélios, que liderou a extinta Seita da Marreta de Aço; enfrentaram e derrotaram uma matilha de Dançarinos da Espiral Negra para proteger os filhotes uktena Xambré e Kalí.
Componentes:
Apolo “Muralha-da-Fúria”: filho do renomado Sebastião “Clamor-dos-Tambores-Ancestrais”.
Zeca “Olho-de-Cobra”: reforjou o pacto entre os Garou e o Grande Urubu.
Roberto “Herança-pelo-Sangue” Acatauassú: herdeiro dos sangues de Ricardo “Face-Resplandecente-de-Luna” e Pedro “Lidera-pelo-Sangue” Alcântara.
Maxwell “Peito-de-Latão”: o intocável, aquele que escapou ileso de tiros de fuzil e das garras dos Dançarinos da Espiral Negra.
Ullrick “Transformer” Werthein: sobrevivente da queda do Caern dos Dormentes Cantantes; aquele que regressou após 13 anos aprisionado nas teias da Weaver; aquele que atiçou a chama do antigo ódio entre Andarilhos do Asfalto e Sanguessugas de Belém.

Sobre os Filhos de Gaia e as Fúrias Negras



A Seita dos Guardiões do Utinga foi fundada e mantida no inóspito território da Amazônia pelos pioneiros Uktena desde o século XVII, porém, apesar do conservadorismo de alguns membros da seita, desde muito cedo ela revelou uma tendência cosmopolita e multitribal. A lógica e a tradição oral dizem que os Filhos de Gaia foram os primeiros Garou não Uktena a se fazerem presentes entre os Guardiões do Utinga, seguidos logo depois pelas Fúrias Negras. A presença das crias do Unicórnio e do Pégaso no Forte da Samaúma é tão antiga que, no caso dos primeiros, chega a ser controversa mesmo entre os Uktenas. Sabe-se apenas que ela remete a Era dos Líderes Lendários da Seita, compreendida pelo período de dominância dos cinco primeiros Grandes Anciões e anterior a instituição do Bosque da Memória.

Se por um lado a admissão da primeira matilha de Fúrias Negras encontra-se registrada em uma das árvores do bosque da memória, em um registro obviamente posterior a morte da matilha em questão. É quase certo que o primeiro Filho de Gaia, ou Matilha de Filhos de Gaia, tenha sido admitido na Seita durante a dominância do Lendário Moacir “Sombra-da-Castanheira”. O registro mais antigo da presença das crias do Unicórnio refere-se ao infame João “Língua-Ferina”, conhecido pela historiografia humana como Cônego Batista Campos. João “Língua-Ferina” é reconhecido de maneira quase unanime como o primeiro Filho de Gaia legitimo nascido em território Amazônico, embora o fato de que ele tenha sido o primeiro Filho de Gaia admitido na seita seja amplamente questionado.

A teoria mais aceita sobre a chegada dos Filhos de Gaia a região parte de especulações sobre a presença de Garous entre os missionários franciscanos que estiveram presentes na região desde os primeiros momentos da colonização europeia, segundo esta teoria Garous Filhos de Gaia teriam usado contatos com a igreja, mas especificamente na ordem franciscana, para viajar até a região e tentar estabelecer contato com metamorfos nativos, impedir que a segunda Guerra da Fúria aprofundasse ainda mais o abismo entre as diferentes raças metamórficas e impedir o extermínio dos povos humanos nativos. Porém, o fato dos próprios Filhos de Gaia reivindicarem que os laços entre os membros de sua tribo se dão muito mais em função de afinidades ideológicas do que por efetivos laços de sangue, levanta a questionadíssima teoria de que nunca houve uma “chegada formal” dos Filhos de Gaia, mas, ao invés disso, o que teria havia é uma inclinação de Garous nativos de herança Uktena em direção ao Totem do Unicórnio.

Próximo ao Coração do Bosque da Memória formado pelo Ipê roxo permanentemente florido que registra a Litania e as árvores que recontam as histórias dos cinco primeiros líderes da Seita há um ingazeiro maltratado, com alguns galhos quebrados e tronco retorcido que homenageia o infame Ragabash Filho de Gaia, João Batista “Língua-Ferina” Gonçalves Campos, o Cônego Batista Campos, um idealista a quem são atribuídas as ideias por trás da Cabanagem, a rebelião popular que encobrir um ataque de metamorfos nativos que quase destruiu o Caern do Forte da Samaúma na primeira metade do século XIX, em um episódio que ficou conhecido pelos Galliards da Seita com o nome de “A Batalha do Coração-Oco”. Os glifos que registram a trágica história desse infame Garou foram visivelmente profanados, mas os interessados podem extrair as seguintes informações entalhadas nesta árvore:

João Batista “Língua-Ferina” Gonçalves Campos, Hominídeo Ragabash Filho de Gaia - O ousado, o tolo, o louco, o amante das feras, o infame, o ronin. Recebeu o Ritual de Passagem no Caern do Forte da Samaúma 33 estações chuvosas antes de Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente” vestir a pele do Uktena. Aquele que buscou unir os povos de Gaia. Aquele que se recusou a correr em matilha. Aquele que virou as costas aos seus deveres para com a Seita. O Amigo dos Betê. O vendedor de ilusões. Defensor dos menores entre os filhos de Gaia. O incitador do povo. Aquele que levou o amor de Gaia aos Homens. Aquele que se curvou para os ídolos de barro. Aquele que enfrentou os Demônios do Sangue. O Violador do Pacto. Convocou o Primeiro Grande Conselho a reunir lobos, aranhas, dragões, gatos e ratos. Foi declarado Ronin após desafiar os Anciões e abandonar seus deveres para com a Seita. Perseguido, pereceu nas garras de falsos amigos pouco antes da Batalha do Coração Oco durante o Conselho das Garras Traiçoeiras. Suas ideias inspiraram... Sua debilidade e os segredos compartilhados encorajaram ...Coração-Oco a lançar o ataque que quase destruiu o Forte da Samaúma.

Neste, que é o registro mais antigo da presença dos Filhos de Gaia entre os Guardiões do Utinga, o Filhos de Grande Unicórnio só voltam a figurar no registro de uma famosa e curiosa matilha que surgiu dentro da Seita já por volta do século XIX, também antes da instituição do Bosque da Memória.
Os registros desta notável matilha estão entalhados em um Ipê Amarelo com um altar esculpido no tronco onde está fixada uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré, este Ipê Amarelo flore apenas no mês de Outubro e registra os feitos dos Humildes Servos da Rainha da Amazônia, a quem é atribuída a descoberta de que a realização do Círio de Nossa Senhora de Nazaré poderia substituir a necessidade de realização de rituais periódicos para manter aprisionado o poderoso Maldito que jaz sob a cidade. De seus glifos podem ser extraídas as seguintes informações:

Os Humildes Servos da Rainha da Amazônia, abençoados por Nossa Senhora de Nazaré. Fundada por Joaquim “Herdeiro-do-Manto-Justo” (Hominídeo Theurge Filho de Gaia) e Açuã “Aperta-as-Amarras-dos-Malditos” (Hominídeo Ragabash Uktena) 344 estações chuvosas depois da chegada dos estrangeiros da Wyrm às Terras Puras.
*Sob a liderança de Joaquim “Herdeiro-do-Manto-Justo”: protegeram os parentes; defenderam os menores entre os filhos de Gaia; levaram a mensagem de Gaia aos humanos; apertaram as amarras de Tezcatlipoca, prestando grandes serviços a Seita.
Componentes:
Joaquim “Herdeiro-do-Manto-Justo”: conhecedor dos segredos dos espíritos; tutor e incontáveis filhotes; mestre na antiga arte do Iskakku; humilde servo de Gaia.
Açuã “Aperta-as-Amarras-dos-Malditos”: amigo fiel; serviu a Seita como Caçador da Verdade.

Em relação as Fúrias Negras a história é um pouco menos confusa, no Bosque da Memória, uma árvore próxima ao Coração do Bosque registra os feitos da Desbravadoras dos Bosques Sombrios, as primeiras Fúrias Negras a serem admitidas entre os Guardiões do Utinga, uma matilha de Desbravadoras vindas diretamente da Europa e norte da África nas primeiras décadas do século XIX. Estudiosos Uktena ressaltam que a presença das Fúrias na Amazônia é muito anterior a chegada das Desbravadoras dos Bosques Sombrios e pode até ser a responsável pelas lendas das Icamiabas, as bravas guerreiras que deram origem ao nome pelo os colonizadores europeus batizaram a região, contudo ninguém questiona que a matilha liderada pela renomada Erínia “Olhos-Flamejantes” foram as primeiras Fúrias Negras a compor a seita dos Guardiões do Utinga. Os registros também demonstram a antiga relação entre Filhos de Gaia e Fúrias negras e na árvore que conta a história das primeiras Fúrias do Forte da Samaúma, pode-se obter as seguintes informações:

As Desbravadoras dos Bosques Sombrios, abençoadas pela Grande Pantera. Fundada por Erínia “Olhos-Flamejantes” (Hominídea Ahroun Fúria Negra), Elián “Luz-na-Escuridão” (Hominídea Theurge Fúria Negra), Zoé “Crinas-ao-Vento” (Hominídea Ragabash Fúria Negra), Sophia “Canção-do-Amanhã” (Hominídea Galliard Fúria Negra). Admitidas como membros da Seita dos Guardiões do Utinga pelo Lendário Moacir “Sombra-da-Castanheira” 320 estações chuvosas depois da chegada dos estrangeiros da Wyrm às Terras Puras.
*Sob a liderança de Erínia “Olhos-Flamejantes”: exploraram os segredos da Penumbra Amazônica; desvendaram os segredos dos domínios da Wyld; exploraram os reinos de Willkañuta e Anobatiba-Auí; estabeleceram contato amigável com os Bastet através de Yamiça, o Suçuarana; despertaram um antigo mal nas ruínas de Tawantinsuyo; admitiram em suas fileiras Acira “Presa-Afiada” (Hominídea Ahroun Uktena) e Eloá “Canção-Silenciosa” (Hominídea Galliard Uktena); serviram a Seita como Guardiões do Caern.
Erínia “Olhos-Flamejantes”: a donzela indomável, vitoriosa em incontáveis batalhas; mil vezes desafiada e jamais derrotada; sobreviveu a aniquilação de sua matilha original ao libertar um antigo mal nas ruínas de Tawantinsuyo; a mãe zelosa; pariu vários parentes com a Benção de Gaia; senhora dos segredos de Luna; deixou-se encantar pelo pela doce canção do infame “Língua-Ferina”, viu perecer sua matilha uma segunda vez durante o Conselho das Garras Traiçoeiras e tendo sofrido inúmeras cicatrizes de batalha retirou-se em exilio ritual para perecer honradamente. 3
Elián “Luz-na-Escuridão”: a iluminada; senhora dos segredos da Wyld; regatou conhecimentos perdidos; pereceu ao enfrentar um poderoso maldito nas ruínas de Tawantinsuyo.
Zoé “Crinas-ao-Vento”: a destemida; a questionadora astuta; pereceu ao enfrentar um poderoso maldito nas ruínas de Tawantinsuyo.
Sophia “Canção-do-Amanhã”: a sábia; conhecedora dos mistérios do por vir; pereceu ao enfrentar um poderoso maldito nas ruínas de Tawantinsuyo.
Acira “Presa-Afiada”: duas vezes nascida; a caçadora de malditos; pereceu durante o Conselho das Garras Traiçoeiras defendendo sua matilha.
Eloá “Canção-Silenciosa”: a última filha; pereceu durante o Conselho das Garras Traiçoeiras.
Na história recente do Forte da Samaúma alguns Filhos de Gaia e Fúrias Negras notáveis influenciaram os Guardiões do Utinga até os dias de hoje e atestam a importância que estas duas Tribos tiveram sobre os rumos da comunidade Garou na região desde tempos imemoriáveis.
Assim são contadas as histórias o venerável Bené “Mira-o-Infinito”, Mestre de rituais que compôs a primeira versão do Conselho de Anciões instituído pelo Grande Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas” e que tem sua história registrada nas árvores que guardam os registros da matilha dos Filhos da Águia e dos Guardiões do Utinga; a feroz e controversa Alisha “Garras-que-Dilaceram-a-Wyrm”, uma renomada Ahroun, descendente direta de Erínia “Olhos-Flamejantes”, que foi colega de Bené na primeira formação do Conselho de Anciões, sua história está registra nas árvores-registros das matilha dos Desbravadores da Wyld e dos Guardiões do Utinga; o sábio Sebastião “Clamor-dos-Tambores-Ancestrais”, um lua cheia renomado por sua ligação com os ancestrais e esforço por estabelecer relações amigáveis com as raças metamórficas que atualemnte compõem o Conselho de Anciões liderado por Ubiratã “Grande-Guará”; e a finada Galliard Erínia “Chama-Brilhante”, filha de Alisha “Garras-que-Dilaceram-a-Wyrm e do renomado parente Maximiliano Arruda, mentora da Andarilha do Asfalto Selene “Garras-de-Titânio” e meia-irmã do impulsivo Eric “Faster”, um dos Guardiões do Caern.

Líderes dos Guardiões do Utinga


Registros dos Líderes dos Guardiões do Utinga



Uma das mais antigas tradições do Forte da Samaúma determina que os maiores feitos do líder da seita sejam gravados em uma das árvores próximas ao coração do Bosque. Ao receber a liderança da seita por aclamação, indicação ou desafio, o novo líder deve escolher uma árvore próxima ao Coração do Bosque da Memória, onde o Menestrel vigente registrará seus feitos mais relevantes até sua morte. Ao longo da história apenas treze garous ocuparam o cargo de líder dos Guardiões do Utinga e conquistaram o direito de ostentar o Cocar do Cacique, sendo Ubiratã “Grande-Guará” o líder vigente. Um garou dedicado, disposto a investir horas de estudo a sombra das árvores do bosque, pode obter as seguintes informações sobre os líderes da seita nas árvores dedicadas as suas histórias:

1. Tezcat “Resgata-os-Segredos”, Hominídeo Uktena Theurge (Liderou de 1618 a1669) - Amigo dos Betês. Recebeu o Ritual de Passagem no Caern da Gruta de Juxtlahuaca, 108 estações da chuva depois da chegada dos estrangeiros da Wyrm às Terras Puras. Alfa da Matilha dos Filhos do Uktena sob a benção do próprio Grande Uktena. Foi pioneiro em cruzar a longa distância entre as terras ancestrais de sua tribo e os bosques sombrios ao sul. Tendo partido como Fostern de sua seita natal jamais retornou as Terras Ancestrais. Perito em jornadas umbrais explorou os nove reinos próximos e as ruínas de Tawantinsuyo, o império de Apu Kun Tiqsi Wiraqutra. Retornou de uma longa jornada Umbral a Malfeas como Ancião reconhecido pelo Grande Uktena, ao completar seu 25º outono. Participou do ritual de criação do Caern do Ninho do Condor. Fundou a seita do Sol Resplandecente, na Cordilheira de Vilcabamba, sob a benção de Inti e do Grande Condor. Foi guiado até o Forte dos Dragões Caídos por Guaimiaba, o Sábio, herdeiro do Sangue Olioiuqui, onde enfrentou os Estrangeiros da Wyrm e os Servos da Weaver que ameaçavam lançar o terrível Tezcatlipoca novamente sobre as criaturas de Gaia. Tomou uma das filhas de Guaimiaba como esposa e engendrou dois parentes. Morreu ao realizar o ritual que aprisionou Tezcatlipoca sob o local onde os Homens ergueriam sua cidade e, embora tenha perecido 127 estações chuvosas após a chegada dos estrangeiros da Wyrm, seu domínio simbólico sob a seita dos Guardiões do Utinga estendeu-se até a chegada de Ykatean “Abre-Caminhos” a essas terras.

2. Ykatean “Abre-Caminhos”, Hominídeo Uktena Theurge (Liderou de 1669 a 1688) – O Semeador da Grande Samaúma. Recebeu o Ritual de Passagem no Caern da Gruta de Juxtlahuaca, 151 estações chuvosas depois da chegada dos estrangeiros da Wyrm às Terras Puras. Alfa da Matilha dos Semeadores, abençoada pelo Quetzal. Ao atingir o posto de Fostern foi enviado a servir como Membro da Seita do Sol Resplandecente, sediado no Ninho do Condor, na Cordilheira de Vilcabamba. Pioneiro na exploração dos reinos de Willkañuta e Anobatiba-Auí. Aquele que, quando Athro, forjou o pacto com o espírito de Guaimiaba, o Grande Jaguar, e criou o Caern do Forte da Samaúma, fundando formalmente a Seita dos Guardiões do Utinga e dando continuidade à obra de Tezcat “Resgata-Segredos”. Por esses feitos foi reconhecido Ancião pelo próprio Grande Uktena, ao completar seu 27º outono. Tomou uma das herdeiras dos sangues mesclados de Guaimiaba e Tezcat como esposa, engendrando o Garou Verdadeiro, Moacir “Sombra-da-Castanheira”. Estabeleceu os primeiros redutos de parentes na região. Repeliu os ataques de Malditos e Betês nativos contra o Forte da Samaúma. Apaziguou os espíritos locais atormentados pelos estrangeiros da Wyrm. Pereceu nas garras do Senhor das Ilhas das Onças, o Balam, em um ataque traiçoeiro, durante o Cerco das Sombras em seu 45º outono.

3. Moacir “Sombra-da-Castanheira”, Hominídeo Uktena Theurge (Liderou de 1688 a 1818) – Primeiro Uktena verdadeiro nascido sob a proteção da Grande Samaúma. Filho direto de Ykatean e herdeiro do sangue de Guaimiaba e Tezcat “Resgata-Segredos”. Recebeu o Ritual de Passagem no Caern do Forte da Samaúma, 176 estações chuvosas depois da chegada dos estrangeiros da Wyrm às Terras Puras. Alfa da Matilha dos Filhos de Amanaci, abençoada pelo Sapo. Explorou a Penumbra Amazônica, combateu o Anhangá e o Jurupari, foi reconhecido como Amigo dos Caapuãs e forjou alianças com o Muiraquitã, o Poraquê e o Boitatá explorando os segredos de Anobatiba-Auí, feitos pelos quais chegou a ser reconhecido Athro por seus pares. Foi reconhecido como Ancião por seu próprio pai, Ykatean “Abre-Caminhos”, em seu leito de morte, ao completar apenas 20 outonos. Aquele que regateou com a morte. Selou a paz entre os Guardiões do Utinga e os Balans da Ilha das Onças colocando fim ao Cerco das Sombras. Líder sábio e amado de sua seita por 130 prósperos anos. Senhor dos segredos da Grande Floresta. Aquele que consolidou a presença Uktena na região e derrotou em combate singular o arrogante Pedro “Lidera-pelo-Sangue” Alcântara, o Presa de Prata, conquistando o direito de portar a infame Klaive "Presa-Sangrenta". Repeliu os ataques Bastet provocado pela trágica visita do Presa de Prata tolo que despertou a fúria do Senhor da Ilha das Onças durante a Guerra do Sangue Desperdiçado. Pereceu após completar 150 outonos, quando foi dispensado de suas funções por um dos emissários de Tupã. Espalhou sua semente aos sete ventos e engendrou quatro Garous verdadeiros: Itajury “Língua-de-Sapo” (Hominídeo Ragabash Uktena), Miraci “Pedra-Molhada” (Hominídea Theurge Uktena), Tabajara “Relâmpago-Submerso” (Hominídeo Filodox Uktena) e Guaraci “Fúria-do-Boitatá” (Hominídeo Arhon Uktena).

4. Ubiratã "Presa-da-Grande-Serpente", Hominídeo Uktena Ahroun (Liderou de 1818 a 1835) – A Presa do Uktena. O mestiço nascido da escuridão da noite, herdeiro daqueles que romperam as correntes. Passou pelo Ritual de Passagem no Caern do Forte da Samaúma, 308 estações chuvosas depois da chegada dos estrangeiros da Wyrm às Terras Puras. Alfa da Matilha dos Caçadores Astutos, abençoada pelo Poraquê. Abateu um Balam corrompido durante seu Ritual de Passagem. Combateu os servos do Anhangá e do Jurupari. Quando Fostern enfrentou e derrotou a infame Kumoti Ananasi, Amiúna, o Demônio do Sangue, que assolava os redutos de parentes da Seita e por este feito foi reconhecido como Adren ao completar apenas 15 outonos. Realizou uma jornada umbral até o Reino de Tupã, no coração de Anobatiba-Auí, para aplacar a Fúria do Senhor das Tempestades, onde, por mérito conquistou a Fúria de Tupã, a Lança da Tempestade, por este feito foi reconhecido Athro por seus pares ao completar apenas 16 outonos. Serviu a sua seita como Vigia do Caern. Esgueirando-se na escuridão da noite, sob a Lua Nova, visitou sozinho a Ilha das Onças e com a sabedoria do Uktena usou a arrogância do Senhor da Ilha para derrotá-lo e arrancar sua pele como prova da Glória conquistada na lendária Dança da Serpente e do Jaguar. Foi o primeiro Garou a retornar da Ilha das Onças, desde a visita infame de Pedro “Lidera-pelo-Sangue” Alcântara, o Tolo, e por este feito lendário foi reconhecido por Moacir “Sombra-da-Castanheira” como Ancião Uktena ao completar apenas 18 outonos. Foi aclamado líder da seita após a morte de Moacir “Sombra-da-Castanheira”. Pereceu com bravura defendendo o Forte da Samaúma do ataque do Rei Dragão, durante a Batalha do Coração-Oco, quando vestiu a pele do Uktena, deixando para trás o Ulunsuti. Engendrou uma Garou Verdadeira a quem chamou de Yamiça "Espirais-de-Ébano".

5. Apoena “Ilumina-a-Noite-Escura”, Hominídeo Uktena Ragabash (Liderou de 1835 a 1865) -Aquele que enganou a Morte. Aquele que trouxe esperança aos corações desesperados. Recebeu o Ritual de Passagem no Caern do Forte da Samaúma, 323 estações chuvosas depois da chegada dos estrangeiros da Wyrm às Terras Puras. Filho de Guaraci “Fúria-do-Boitatá” e neto de Moacir “Sombra-da-Castanheira”. Correu com a Matilha dos Caçadores Astutos, abençoada pelo Poraquê e liderada pelo lendário Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente”. Defendeu o Caern do Forte da Samaúma contra o ataque do Rei Dragão “Coração-Oco” e seu exercito Betê. Foi o único sobrevivente da Matilha liderada por Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente”. Arrebanhou os mais valorosos Garou entre os sobreviventes e fundou e liderou a Matilha dos Sobreviventes da Fúria Rancorosa, abençoados por Tezcatlipoca. Foi aclamado líder da seita após a morte de Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente” por ser o Garou de posto mais elevado a sobreviver ao ataque de Coração-Oco, o Rei Dragão. Tornou-se Grande Ancião dos Guardiões do Utinga quando não passava de um Adren e liderou com sabedoria durante os dias mais difíceis da Seita, quando Guaimiaba, o Espírito-Guardião, esteve ausente do Caern por 15 estações chuvosas. Herdou de seus antecessores o Cocar do Cacique de Moacir, a Lança da Tempestade e o Manto do Jaguar de Ubiratã, usando-os com sabedoria para o bem da Seita. Restaurou o poder perdido do Forte da Samaúma, retomou antigas alianças com os Caapuãs e firmou a trégua com os Demônios do Sangue que renegaram a morte. Trinta estações chuvosas depois de assumir a liderança, mergulhou no Abismo para proteger o Forte da Samaúma dos servos de Jurupari. Antes de partir nomeou Yamiça "Espirais-de-Ébano" como sua sucessora e jamais voltou a ser visto novamente. Engendrou apenas parentes.

6. Yamiça "Espirais-de-Ébano", Hominídea Uktena Galliard (Liderou de 1865 a 1884) – Tocada pela Noite, herdeira daqueles que romperam as correntes. Filha do Lendário Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente”. Preferida entre os discípulos de Apoena “Ilumina-a-Noite-Escura”. Recebeu o Ritual de Passagem no Caern do Forte da Samaúma 15 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Uktena. Aquela cuja beleza encantava Parentes e Garous, tanto quanto, suas histórias sobre as façanhas dos heróis do passado. Correu com a Matilha dos Sobreviventes da Fúria Rancorosa, abençoada por Tezcatlipoca, e liderou sua matilha após o desaparecimento de Apoena “Ilumina-a-Noite-Escura”. Serviu aos Guardiões do Utinga como Guardiã do Caern, Mestre do Uivo e Menestrel. Plantou o Bosque da Memória no interior da Grande Muralha para que os heróis caídos fossem saudados pelo Sol do amanhecer e reverenciados por toda Seita. Combateu os servos de Jurupari ao lado de Apoena “Ilumina-a-Noite-Escura”. Recebeu o Cocar do Cacique das mãos do próprio Apoena “Ilumina-a-Noite-Escura” ao completar 33 outonos. Na noite em que Apoena “Ilumina-a-Noite-Escura” mergulhou no Abismo foi desafiada pelo direito de liderar os Guardiões do Utinga e derrotou honradamente, o Lua Cheia, Ubirajara “Garras-da-Morte”, Vigia do Caern, neto de Itajury “Língua-de-Sapo”, bisneto de Moacir “Sombra-de-Castanheira” e sobrinho-neto de Apoena “Ilumina-a-Noite-Escura”. Pelo bem da Seita confiou a Ubirajara “Garras-da-Morte” a Lança da Tempestade. Derrotou em desafio honrado pelo direito de liderar a Seita, o Theurge, Ubiratã “Escama-da-Serpente-com-Chifres”, Mestre de Rituais, filho de Miraci “Pedra-Molhada”, neto de Moacir “Sombra-da-Castanheira” e primo de Apoena “Ilumina-a-Noite-Escura”, cinco estações chuvosas após assumir a liderança da Seita. Concluiu a obra de Apoena “Ilumina-a-Noite-Escura” restituindo os Guardiões do Utinga à glória do passado. Com a graça de Gaia pariu três parentes férteis e saudáveis, frutos de uma união honrosa, que alcançaram a idade para procriar. Foi derrotada por “Resgata-a-Tradição” em um desafio pela liderança da Seita ao completar 52 outonos, pereceu duas estações chuvosas depois liderando a Matilha dos Sobreviventes da Fúria Rancorosa ao enfrentar um Rastejante Nexos durante uma jornada Umbral, episódio no qual não houve sobreviventes.

7. “Resgata-a-Tradição”, Lupino Uktena Filodox (Liderou de 1884 a 1905) – Neto de “Sussuros-na-Escuridão”, líder da Seita das Águas Escuras, e herdeiro dos sangues de “Águas-Turbulentas” e “Enxerga-na-Escuridão”. Amigo dos Bunyip. Aquele que falava com a voz dos Ancestrais. Passou pelo Ritual de Passagem no Caern da Gruta de Juxtlahuaca 362 estações chuvosas antes da chegada dos Estrangeiros da Wyrm às Terras Puras. Liderou a matilha dos Batedores Furtivos, abençoados pelo Pavão Selvagem. Serviu como batedor na Seita das Águas Escuras e explorou o Galunlat e as terras da Serpente Arco-íris além do Grande Mar do Poente. Aquele que guiado pelos Dragões da Terra de Fogo recordou as glórias do passado distante e vislumbrou o futuro sombrio. Conquistou o Cocar do Cacique em desafio honrado contra a Galliard Yamiça "Espirais-de-Ébano", filha do lendário Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente”. Fortaleceu com sua herança o sangue dos Guardiões do Utinga tomando para si de forma honrosa cinco parentes hominídeas e engendrou vários parentes hominídeos. Combateu os Demônios do Sangue que renegaram a morte e o avanço da Weaver nas cercanias do Caern. Pereceu 21 estações chuvosas depois de assumir a liderança do Caern, combatendo os Demônios do Sangue e seus aliados Malditos.

8. Miraci “Pedra-da-Serpente”, Hominídeo Uktena Theurge (Liderou de 1905 a 1919) – Neto de Ubiratã “Escama-da-Serpente-com-Chifres”, bisneto de Miraci “Pedra-Molhada” e herdeiro dos Sangues de Moacir “Sombra-da-Castanheira”, Ykatean “Abre-Caminhos” e Tezcat “Resgata-Segredos”. Recebeu o Ritual de Passagem no Caern do Forte da Samaúma 43 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena. Foi Alfa da Matilha dos Filhos da Castanheira, abençoada pelo Sapo. Serviu a seita como Guardião e Mestre de Rituais. Tomou como esposa duas das filhas de “Resgata-as-Tradições” e engendrou um garou verdadeiro a quem chamou de Moacir “Olhos-da-Castanheira” em honra a seus ancestrais. Reclamou para si o Cocar do Cacique após a morte de “Resgata-as-Tradições”. Morto em uma emboscada Balam durante uma expedição a Anobatiba-Auí 14 estações chuvosas após a tornar-se o líder dos Guardiões do Utinga.

9. Moacir “Olhos-da-Castanheira”, Hominídeo Uktena Theurge (Liderou de 1919 a 1930) – Filho de Miraci “Pedra-da-Serpente”, neto de “Resgata-a-Tradição” e herdeiro dos sangues de Ubiratã “Escama-da-Serpente-com-Chifres”, Miraci “Pedra-Molhada”, Moacir “Sombra-da-Castanheira”, Ykatean “Abre-Caminhos” e Tezcat “Resgata-Segredos”. Recebeu o Ritual de Passagem no Caern do Forte da Samaúma 74 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena. Correu com a Matilha dos Filhos da Castanheira, liderada por Miraci “Pedra-da-Serpente” e abençoada pelo Sapo. Explorou o Anobatiba-Auí. Quando Athro reivindicou a dominância sobre sua matilha e o direito sobre o Cocar do Cacique após a morte de seu pai. Vingou Miraci “Pedra-da-Serpente” e repeliu os ataques Betês contra a Seita. Combateu as crias do Anhangá e de Jurupari. Morreu pelas garras de Mandaçaia defendendo o Caern do Forte da Samaúma, durante a Batalha das Garras Rancorosas, evento que marcou o inicio dos Conflitos da Guerra dos Sussurros Afiados, apenas 11 estações chuvosas após reivindicar o Cocar do Cacique. Engendrou apenas parentes.

10. Itajaci “Garras-de-Obsidiana”, Hominídeo Uktena Galliard (Liderou de 1930 a 1951) – Neto de Apoena “Ilumina-a-Noite-Escura”, bisneto de Guaraci “Fúria-do-Boitatá” herdeiro dos sangues de Moacir “Sombra-da-Castanheira”, Ykatean “Abre-Caminhos” e Tezcat “Resgata-Segredos”. Recebeu o Ritual de Passagem no Caern do Forte da Samaúma 62 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Uktena. Liderou a matilha dos Olhos da Noite, abençoada pela Coruja. Explorou a Umbra Sombria e pacificou os mortos inquietos. Resgatou histórias esquecidas e relíquias perdidas de sua tribo. Serviu a sua seita como Vigia do Caern, repeliu o ataque de Mandaçaia contra o Forte da Samaúma. Foi aclamado líder após a morte de Moacir “Olhos-da-Castanheira”, recebendo o Cocar do Cacique ao completar 49 outonos. Pôs fim a Guerra dos Sussurros Afiados após impor severas baixas entre os seguidores de Mandaçaia. Aproximou os Guardiões do Utinga da Seita da Marreta de Aço. Lançou um desafio para eleger seu sucessor e aguardou por cinco estações chuvosas até que surgisse um desafiante digno. Entregou o Cocar do Cacique a Jaciara “Sorriso-da-Serpente”, quando ela venceu o desafio e partiu para uma jornada umbral onde pereceu enfrentando um avatar de Jurupari. Engendrou apenas parentes.

11. Jaciara "Sorriso-da-Serpente", Hominídea Uktena Ragabash (Liderou de 1951 a 1960) – A desafiadora, aquela que sorria para o Perigo. Bisneta de Tabajara “Relâmpago-Submerso”, herdeira do Sangue de Moacir “Sombra-da-Castanheira”, Ykatean “Abre-Caminhos” e Tezcat “Resgata-Segredos”. Recebeu o Ritual de Passagem no Caern do Forte da Samaúma 97 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Uktena. Correu com a Matilha Caçadores Ligeiros, abençoada pelo Beija-Flor, e tornou-se alfa de sua matilha ao derrotar o Lua-Cheia Jaci “Garras-Ligeiras” em um desafio justo. Serviu como Batedora dos Guardiões do Utinga, Conjuradora da Wyld na Seita do Sol Resplandecente, Caçadora da Verdade na Seita das Águas Escuras e Inimiga da Wyrm na Seita do Sonho Acordado. Lutou bravamente na Batalha dos Sussurros Afiados. Recebeu de Itajaci “Garras-de-Obsidiana” o Cocar do Cacique após vencer o desafio lançado por ele para eleger seu sucessor. Combateu os servos da Wyrm e da Weaver que ameaçavam a Grande Floresta. Entregou o Cocar de Cacique a Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas”, elegendo-o como seu sucessor e pereceu enfrentando um exército Fomori no Coração da Grande Floresta ao completar 46 outonos.

12. Ajuricaba "Noite-sem-Estrelas", Hominídeo Uktena Theurge (Liderou de 1960 a 1993) – Aquele que mergulhou na escuridão. Filho do Lua Cheia Guaraci “Caçador-da-Escuridão”, Vigia do Caern. Bisneto de Yamiça "Espirais-de-Ébano" e herdeiro do sangue de Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente”. Recebeu o Ritual de Passagem no Caern do Forte da Samaúma 101 estações chuvosas após Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Uktena. Restaurou e liderou Matilha dos Olhos da Noite, abençoada pela Coruja. Explorou os recantos mais obscuros da Umbra Média e Sombria. Resgatou segredos perdidos. Visitou as profundezas de Anobatiba-Auí e Willkañuta em uma longa jornada umbral. Combateu os servos do Anhangá e de Jurupari. Sobreviveu a aniquilação de sua matilha por um avatar de Jurupari. Recebeu o Cocar do Cacique das mãos de Jaciara “Sorriso-da-Serpente”. Instituiu o Conselho de Anciões e conformou a Matilha dos Guardiões do Utinga, abençoados pela Grande Samaúma, onde correram juntos aos anciões: Bené “Mira-o-Infinito” (Hominídeo Filho de Gaia Theurge), Alisha “Garras-que-Dilaceram-a-Wyrm” (Hominídea Fúria Negra Ahroun) e Ubiratã “Grande-Guará” (Hominídeo Uktena Filodox). Engendrou uma Garou verdadeira quem chamou de Eloá “Canção-de-Jaci”. Pereceu de velhice após completar 78 outonos.

13. Ubiratã “Herdeiro-do-Sangue-da-Serpente” “Grande-Guará”, Hominídeo Uktena Filodox (Liderou de 1993 até hoje) – O Herdeiro do Sangue Ancestral. Filho da filha de Guaraci “Caçador-da-Escuridão”, herdeiro de Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente” e do filho de Itajaci “Garras-de-Obsidiana”, herdeiro de Moacir “Sombra-da-Castanheira”. Recebeu o Ritual de Passagem 122 estações chuvosas após a Ubiratã “Presa-da-Grande-Serpente” ter vestido a pele do Grande Uktena, ao final do qual foi nomeado “Herdeiro-do-Sangue-da-Serpente” por Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas”, seu tio e mentor. Liderou a Matilha dos Farejadores de Malditos, abençoada pelo Grande Uktena. Combateu os servos de Jurupari e os Fomori liderados pelo Ferectoi Sebastião Curió. Empreendeu uma longa jornada até o coração de Anobatiba-Auí. Visitou a Terra Natal de sua Tribo e esteve na presença do próprio Grande Uktena em seus domínios no Galunlati. Superou o Harano e recebeu dos espíritos Esquecidos o nome de “Grande-Guará”. Liderou a Matilha dos Desbravadores dos Bosques Sombrios, sob a Benção do Muiraquitã, após a aniquilação dos Farejadores de Malditos. Explorou os segredos da Umbra Amazônica. Serviu a Seita como Caçador da Verdade e Mestre de Desafios. Deixou a Matilha dos Desbravadores dos Bosques Sombrios para se juntar aos Guardiões do Utinga sob a liderança de Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas”. Ocupou assento no Conselho de Anciões instituído por Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas” ao lado de Alisha “Garras-que-Dilaceram-a-Wyrm” e Bené “Mira-o-Infinito”. Foi aclamado Grande Ancião após a morte de Ajuricaba “Noite-sem-Estrelas” e recebeu pelas mãos do Ancião Bené “Mira-o-Infinito”, o Cocar do Cacique. Lutou bravamente em defesa do Caern do Forte da Samaúma durante a Guerra contra dos Dançarinos da Espiral Negra e destruiu a matilha de Dançarinos que liderava o Fosso. Selou o Fosso sob São José utilizando os antigos conhecimentos de sua tribo. Após a Guerra contra os Dançarinos da Espiral Negra formou um novo conselho de Anciões incorporando a matilha dos Guardiões do Utinga os renomados: Daniel “Doutor” Werthein (Hominídeo Theurge Andarilho do Asfalto), Sebastião “Clamor-dos-Tambores-Ancestrais” (Hominídeo Ahroun Filho de Gaia) e Mãe Clarisse “Cata-Retalhos” (Hominídea Galliard Roedora de Ossos). Incorporou, ainda, ao conselho de Anciões o renomado Brian “Sombra-da-Noite” MacElister (Hominídeo Ragabash Senhor das Sombras) desobrigando-o de abandonar sua matilha, os Herdeiros da Tormenta Escarlate.

TwitterFacebookGoogle PlusEmail