A Seita do Sol Resplandecente é a mais antiga seita Garou em atividade na região Amazônica, fundada em grande parte por Uktena remanescentes da ancestral Seita das Águas Escuras, sediada no território onde atualmente está localizado o México.
A Seita das Águas Escuras havia perdido o controle do Caern das Grutas de Juxtlahuaca para os Dançarinos da Espiral Negra. Após a perda daquele Caern, esses Garou foram guiados pelo Grande Uktena até terras seguras na grande Floresta ao Sul, onde se juntaram aos raros e misteriosos Uktena amazônicos para explorar as ruínas Incas movidos pela curiosidade típica da tribo.
Entre os refugiados, os mais ousados e renomados formavam a Matilha dos Filhos do Uktena, uma matilha de Batedores cujo alfa foi o lendário Tezcat “Resgata-os-Segredos”, que liderou seu povo na longa jornada através da Umbra, desde o sudoeste do México até os Andes Peruanos. Tezcat liderou, ainda, o Ritual de Criação do Caern que instituiu o Ninho do Condor e fez contato amigável com o líder Balam, Guaimiaba, ao lado do qual aprisionou o infame Incarna Maldito Tezcatlipoca, sob o solo onde um dia seria erguida a cidade de Belém do Pará, na Amazônia Brasileira.
Ao longo de sua história, a Seita enfrentou grandes desafios e sediou matilhas ousadas que moldaram a história da região. Principal centro do poder dos pioneiros Uktena na região por séculos, o Ninho do Condor foi fundamental para o estabelecimento definitivo dos Garou na região. Seja fornecendo matilhas e guerreiros para guarnecer outros Caerns da região, a exemplo do lendário Ykatean "Abre-Caminhos", antigo Mestre de Rituais da Seita do Sol Resplandecente que foi guiado por Guaimiaba até Belém do Pará, para criar o Forte da Samaúma. Oferecendo abrigo às primeiras incursões de guerreiras Fúrias Negras que desbravaram a região ainda na época das grandes navegações, a quem devemos o próprio nome que atualmente designa a região. Ou, mais recentemente, servindo como ponto de apoio para a instalação da Seita do Conselho de Guerra, uma vez que o finado Grande Ancião Huillca Humu “Semeador-de-Vilca”, demonstrou ser um importante aliado do lendário Golgol "Fangs-First", fornecendo batedores experientes e com conhecimento dos segredos da floresta para guiar as primeiras incursões dos Wargs sob o comando do Conselho de Guerra.
Entre as matinhas mais renomadas da história recente da Seita destacam-se:
A Matilha do Legado de Túpac Amaru, fundada por um Uktena chamado Yupanqui "Fúria-Ancestral”, um filhote perdido de ascendência Charrua encontrado por integrantes da Seita do Sol Resplandecente em uma comunidade tradicional do interior do Uruguai. Originalmente chamado de José Antônio López, o filhote que viria a se tornar um dos mais renomados heróis de sua Seita, adotou o nome de Yupanqui após ser acolhido pelos Uktena do Ninho do Condor. Yupanqui possuía uma forte conexão com seus ancestrais, entre os quais figurava o famoso Túpac Amaru I, último líder indígena do povo inca na época da conquista espanhola. Ele reuniu sob sua liderança uma matilha perfeita formada por jovens e idealistas Uktena que buscaram nos conhecimentos da arte de guerra e da emboscada ensinados pelo Totem da Sucuri, as estratégias para combater a miséria que vitimava a população indígena e os governos autoritários que na década de 70 assolavam o Uruguai e as nações vizinhas.
Formada por Yupanqui "Fúria-dos-Ancestrais" (Hominídeo Ahroun Uktena Posto 5), Jaylli "Lamento-dos-Vales" (Hominídea Galliard Uktena Posto 4), Kamachiy "Justiça-de-Inti" (Hominídeo Filodox Uktena Posto 3), Rirphu "Fala-com-os-Mortos-Inquietos" (Hominídeo Theurge Uktena Posto 4) e Llanthu "Sombra-do-Condor" (Hominídeo Ragabash Uktena Posto 3), a matilha do Legado de Túpac Amaru influenciou a criação da organização guerrilheira dos Tupamaros e combateu cortes vampíricas proeminentes no continente sul-americano que manipulavam as ditaduras militares na região como as cortes do Rio de Janeiro (no Brasil) e de Santiago (no Chile). Infelizmente, a carreira gloriosa da matilha do Legado de Túpac Amaru foi encerrada de forma trágica, quando Yupanqui foi traído por aliados Balam e acabou morto pelo infame Athuapa “Sangue-dos-Incas”.
Antes mesmo de sua morte, Yupanqui era atormentado pelos rumos tomados pelos guerrilheiros Tupamaros, que lentamente abandonaram seus ideais de liberdade e igualdade social para abraçar a busca desenfreada por riqueza e influência política. A morte de Yupanqui acabou por revelar que parte de sua matilha encontrava-se corrompida pela Wyrm e, sem seu alfa, o Legado de Túpac Amaru encontrou um fim trágico em uma batalha épica, relembrada em inúmeras canções sussurradas pelos Galliards de sua Seita Natal, onde membros corrompidos e aqueles que se mantiveram fieis à causa de Gaia, se enfrentam na histórica Fortaleza de Santa Tereza, sem que nenhum deles sobrevivesse.
Os Guardiões do Urubamba formavam outra das matilhas mais relevantes para a história recente da Seita, tendo governado o Ninho do Condor pelos últimos 20 anos. Composta por Huillca Humu “Semeador-de-Vilca” (Hominídeo Theurge Uktena Posto 5), Polanca “Tremor-da-Batalha” (Hominídea Ahroun Fúria Negra Posto 4), Coraque “Andarilho-dos-Sonhos” Theurge (Hominídeo Theurge Uktena Posto 4), Rupa Poqua “Tradição-Sombria” (Impuro Galliard Uktena Posto 3) e Quiroga “Tapeia-a-Wyrm” (Hominídeo Ragabash Uktena Posto3) tornaram-se renomados por dirigir a Seita do Sol Resplandecente com sabedoria, apoiar a instalação da Seita do Conselho de Guerra na região e, segundo rumores, estabelecer pactos com magos locais e outros seres sobrenaturais. O Alfa, o misterioso Huillca Humu, tornou-se lendário entre os Uktenas locais por retornar de uma jornada umbral ao mítico Reino de Willkañuta que o manteve ausente por mais de trezentos anos. Ao retornar ao mundo físico Huillca Humu, contando com a benção do próprio Grande Uktena, formou os Guardiões do Urubamba e galgou rapidamente o caminho até o cargo de Grande Ancião do Ninho do Condor.
Em um recente ataque de forças da Wyrm lideradas pelo infame Balam corrompido Atahualpa "Sangue-dos-Incas", Huillca Humu sacrificou-se para evitar a destruição do Ninho do Condor. Grande parte de sua matilha também pereceu, entre eles a renomada Polanca “Tremor-da-Batalha” que havia sido nomeada por seu alfa como Vigia do Caern, porém Huillca Humu, prevenido pelas visões conferidas pelo Grande Condor, previu seu destino e, antes de morrer, nomeou seu jovem e talentoso discípulo, Unay "Emissário-do-Senhor-da-Manhã" (Hominídeo Theurge Uktena Posto 4), como seu sucessor.
A Seita ainda encontra-se sob assédio do poderoso e enlouquecido Balam chamado Atahualpa, que se diz descendente da nobreza Inca e está decidido a reerguer o antigo Império. Atahualpa tem grande influencia sobre milícias guerrilheiras e narcotraficantes no Peru, Colômbia e Bolívia e supostamente é guiado pelos antigos deuses e visões do passado em uma busca por se vingar dos colonizadores abastecendo de drogas o mercado norte-americano e europeu, enquanto investe o dinheiro do narcotráfico para tentar reerguer o império Inca armando seu exercito de Balans e parentes contra a Pentex, os governos locais e os Garou. Ele odeia os Garou, em especial a Seita do Sol Resplandecente, a quem chama de usurpadores, e não medirá esforços para tomar o Ninho do Condor e eliminar a presença Garou na região.